quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Aquiles do Internacional .

No texto anterior , fiz referência aos problemas relacionados ao Grêmio , com a sua respectiva dirigência e seus treinadores . Acho justo , uma vez que acompanho os jogos da dupla grenal – independente de lugar e competição , tecer – também – algumas palavras com relação ao Internacional . Não especificamente ao Internacional , mas sim ao seu treinador e suas devidas atitudes . Reparem que , ultimamente , muito se tem citado os treinadores gaúchos na imprensa do país inteiro . No entanto , este texto traz uma opinião ( Não me degolem , colorados ! Só uma opinião ! ) sobre a declaração de guerra entre o técnico do Internacional e a imprensa .

Consta nos “autos” que , em uma entrevista coletiva , o técnico colorado literalmente teria “chutado o balde” quando um repórter teria perguntado algo que o desagradara . Ora , muito me impressiona que um treinador do estilo de Mário Sérgio tenha reagido dessa forma , qual seja : declarando guerra . Penso que , quando se tem uma carreira estabelecida e experiências suficientes para enfrentar com naturalidade qualquer situação , jamais se deve declarar guerra a alguém . Ainda mais pelo fato de estar envolvida a imprensa e um treinador de futebol .

Não é possível que , ao assinar um contrato , o treinador não perceba que este contrato lhe colocará sob vários riscos e holofotes da mídia . Não pode , ele , esquecer que não foi chamado para treinar um time de várzea , mas o Internacional . Ou seja , alguns justificam sua atitude por causa do tempo de contrato – que seria curto - , não importa o tempo do contrato , o valor do salário ou a sua relação com o clube . É preciso saber responder com grandeza , sem - jamais - perder a elegância . Com certeza o repórter que fez a pergunta queria atingir o treinador colorado de alguma forma , e conseguiu . Só faltou o Mario Sérgio convidar o jornalista para uma briga “lá , fora do recinto” .

Se alguém perguntar algo que lhe ofenda , nada melhor do que responder aquilo que este alguém não quer ouvir . Não é com reações verbais violentas ( Ou o termo guerra não nos remete à violência ? ) que serão os fatos elucidados . Por exemplo , se alguém disser que não gostam de mim não haverá problema algum , pois saberei que este que afirmou não conhece o gosto de tanta gente assim . Portanto , quem não gosta de mim , na verdade , é quem está trazendo o assunto . Vou declarar guerra ? Pelo amor de Deus , acho que tenho muito mais o que fazer . Mais ou menos por aí é que anda o negócio , faltou elegância para o treinador colorado . Na prática , ele pode ter colocado a imensa torcida do Internacional contra a imprensa . Não estou defendendo a imprensa , sei do quanto ela é capaz , mas ta faltando “catigoria” para devolver - mos na mesma moeda .

Sabem aquela história de que quem pergunta o que quer pode ouvir o que não quer ? É exatamente isso , mas nada de guerra , por favor ! Guerra é para os fracos , para quem não tem habilidade mental e vê a única saída de armas em punho . Sinceramente , quero acreditar que o técnico do Inter respondeu desta forma , como diria o ditado popular , “da boca pra fora” . Mas se não foi , paciência , o maior prejudicado pode ser o Internacional .

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