As
pragas do capitalismo se espalham e se proliferam pelos quatro cantos do mundo.
O acúmulo de riquezas para uma minoria acaba por colocar uma grande maioria em
situação de pobreza, exclusão social e completa miséria existencial. Não é por
acaso que encontramos mendigos vagando pelas ruas (Exceto em época de Copa,
onde a Fifa e o governo capitalista e burguês promove uma varredura na cidade
utilizando o termo “higienização” para colocar para baixo do tapete a sua
própria incompetência e negligência.) das cidades; pedintes mendigam dinheiro
nas esquinas e os pobres mais corajosos investem em pequenos roubos ou delitos
de pequeno porte. Isso sem contar integrantes da imensa classe de trabalhadores
que enfrentam filas enormes para conseguir uma entrevista de emprego!
Pensando
num ambiente mais interno, o trabalhador está contaminado por este vírus
“serviçal” que não consegue avançar o pensamento e a reflexão para além do
emprego. A sua vida está alienada à repetição de tarefas cotidianas que o
impede de agir e refletir como cidadão e não como máquinas reprodutoras, o
tempo todo, de atividades repetitivas. Ora, imagina o trabalhador que precisa
dar a vida pelo seu chefe, provavelmente um explorador que ganha fortunas
abusando de empregados com o argumento do alto índice de desemprego e sonegando
impostos que acabam recaindo sobre o seu próprio funcionário e refletindo no
bolso dos cidadãos, em geral.
A
alienação que K. Marx observou, tempos atrás, precisa ser percebida pelos
trabalhadores, que são transformados em “lixos humanos” completamente
descartáveis frente a este injusto e imundo sistema capitalista de produção. Mesmo
que não saibam, os trabalhadores são os verdadeiros protagonistas do
capitalismo, uma vez que enriquecem os proprietários dos bens de produção e,
conseqüentemente, acabam propagando as desigualdades sociais.
Neste
ambiente laboral, o verdadeiro cárcere da alienação, o patrão, ou qualquer
ignorante que possua “poder” em seu lugar, jamais perceberá o trabalhador como
um ser humano movido por sentimentos ou necessidades pessoais. Jamais perceberá
um trabalhador como um chefe familiar ou como um cidadão de honra.
O
trabalhador será como qualquer embalagem descartável!
O
capital submete a honra de qualquer pessoa, desde que ela permita que isso
venha a acontecer. O sistema capitalista busca enriquecer aqueles que já são
ricos e nada mais faz do que colocar mais ainda na miséria aqueles que já são
miseráveis, nada possuem a não ser a sua mão – de – obra.
Na
atualidade, o capitalismo se propaga por meio de governos burgueses que doam
migalhas como “pretexto” para combater a fome, mas jamais colocaram a mão nos
lucros oriundos da exploração capitalista para igualar a distribuição de rendas.
Até a sonegação de impostos, que é dever do Estado combater, é esquecida,
muitas vezes por uma ou outra medida “amiga” do governo; historicamente
elitista, conservador e burguês. Ou seja, os capitalistas continuarão a
crescer, pois quanto mais crescem, mais financiam campanhas eleitorais e
constroem uma base amiga, no Congresso.
Por
fim, o trabalhador continuará sendo tratado como objeto, caso ignore o seu
significado enquanto peça fundamental em todo o processo capitalista. Só uma
classe pode, definitivamente, destruir o capitalismo: a classe trabalhadora.
Com organização, vontade, união de classe e dedicação, os trabalhadores podem
acabar com a espoliação do capital e, efetivamente, programar uma nova forma de
organização na sociedade. Então, por tudo o que disse e por tudo o que penso,
nada me resta a não ser pensar em um maior equilíbrio das riquezas e na
igualdade de todos os cidadãos frente a este sistema que exclui, mata, explora,
negligencia e amedronta os trabalhadores. Pelo fim do capitalismo exploratório
e todo este sistema alienante que o mantém! Pelo fim dos lucros abusivos dos
patrões, ainda que me chame de Comunista!
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