sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Quem sabe mais amor?


Saudações meus caros amigos (as) e leitores!

Escrever em um momento politicamente conturbado, onde as pessoas carecem de critérios para as suas análises superficiais e o ódio desfila em milhares de linhas de tempo, pintando de sangue diversas redes sociais, parece uma tarefa árdua. No entanto, a ideia que defendo, mesmo que pareça impossível, se considerarmos os interesses envolvidos e a história infeliz de um povo que não cansa de ser saqueado desde que estas terras conheceram o terror da colonização: quem sabe mais amor?
O recente episódio de violência envolvendo um dos candidatos à sucessão presidencial aqui no país escancarou um ódio que a própria vítima e seus seguidores se encarregavam de difundir via redes sociais e diversos outros meios de comunicação. Parece claro que quem divulga ideias apoiando repressão de toda a sorte com o uso da violência, inclusive com uso de armas, da opressão e do preconceito carece de moral para relativizar a questão da violência em um país onde, sabidamente, as leis são elaboradas para privilegiar determinados setores da sociedade.
Ademais, não é novidade as artimanhas que determinados setores e partidos políticos encenam em busca do milagre nas urnas. Nesse sentido, é necessário criar o cenário, o fato criminoso e, é claro, o bandido. Assim, comete – se o delito, mas a vítima jamais poderá “deixar a vida para entrar para a história”.
Não estou dizendo que o agressor deveria carregar uma pistola para desferir meia dúzia de tiros e acabar com a raça do opositor. Mas, o motivo do delito não teria sido de ordem pessoal? Logo, não se pode definir como crime político! Mas, no país onde educação é tratada como sucata e as autoridades não medem esforços para apagar a história por vias incendiárias é tudo a mesma coisa: tudo é política!
Neste cenário, incrivelmente, segundo alguns os lunáticos virtuais, tal fato só poderia ser cometido pelos comunistas a mando de Che Guevara ou pelos lulistas boçais, petistas doentes, que teriam recebido ordens de dentro da prisão para executar um líder da facção rival, tal qual a nossa conhecida guerra de facções criminosas. Não impressiona a forma como a questão criminal se envolve com a questão política e as duas juntas lavam o cérebro e disseminam o ódio para a sociedade.
Retornar ao topo deste texto é uma obrigação, pois falar de amor é sempre algo que engrandece qualquer pensamento pequeno e eleva o ser humano à condição de buscar a harmonia e vivência em um ambiente de paz. Por outro lado, enquanto plantamos o ódio é certo que colhemos sangue, fatos criminosos e violência! Jamais poderemos buscar a paz com a utilização de armas, instrumentos que tem a nítida intenção de machucar ou matar.
Por fim, quem sabe mais amor? Quem sabe tomar conhecimento daquilo que estamos lendo ou divulgando por aí? Quem sabe perceber que tivemos duas guerras mundiais e diversos conflitos armados localizados que dizimaram e ceifaram diversas vidas e que serviram apenas para defender interesses que não o amor e a paz pra humanidade?
Quem sabe, caro (as) amigos (as) e leitores: mais amor?

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