Saudações
meus caros amigos (as) e leitores!
Escrever
em um momento politicamente conturbado, onde as pessoas carecem de critérios para
as suas análises superficiais e o ódio desfila em milhares de linhas de tempo,
pintando de sangue diversas redes sociais, parece uma tarefa árdua. No entanto,
a ideia que defendo, mesmo que pareça impossível, se considerarmos os
interesses envolvidos e a história infeliz de um povo que não cansa de ser
saqueado desde que estas terras conheceram o terror da colonização: quem sabe
mais amor?
O recente
episódio de violência envolvendo um dos candidatos à sucessão presidencial aqui
no país escancarou um ódio que a própria vítima e seus seguidores se
encarregavam de difundir via redes sociais e diversos outros meios de
comunicação. Parece claro que quem divulga ideias apoiando repressão de toda a
sorte com o uso da violência, inclusive com uso de armas, da opressão e do preconceito
carece de moral para relativizar a questão da violência em um país onde,
sabidamente, as leis são elaboradas para privilegiar determinados setores da
sociedade.
Ademais,
não é novidade as artimanhas que determinados setores e partidos políticos
encenam em busca do milagre nas urnas. Nesse sentido, é necessário criar o
cenário, o fato criminoso e, é claro, o bandido. Assim, comete – se o delito,
mas a vítima jamais poderá “deixar a vida para entrar para a história”.
Não
estou dizendo que o agressor deveria carregar uma pistola para desferir meia
dúzia de tiros e acabar com a raça do opositor. Mas, o motivo do delito não teria
sido de ordem pessoal? Logo, não se pode definir como crime político! Mas, no país
onde educação é tratada como sucata e as autoridades não medem esforços para
apagar a história por vias incendiárias é tudo a mesma coisa: tudo é política!
Neste
cenário, incrivelmente, segundo alguns os lunáticos virtuais, tal fato só
poderia ser cometido pelos comunistas a mando de Che Guevara ou pelos lulistas boçais,
petistas doentes, que teriam recebido ordens de dentro da prisão para executar
um líder da facção rival, tal qual a nossa conhecida guerra de facções
criminosas. Não impressiona a forma como a questão criminal se envolve com a
questão política e as duas juntas lavam o cérebro e disseminam o ódio para a
sociedade.
Retornar
ao topo deste texto é uma obrigação, pois falar de amor é sempre algo que
engrandece qualquer pensamento pequeno e eleva o ser humano à condição de
buscar a harmonia e vivência em um ambiente de paz. Por outro lado, enquanto
plantamos o ódio é certo que colhemos sangue, fatos criminosos e violência!
Jamais poderemos buscar a paz com a utilização de armas, instrumentos que tem a
nítida intenção de machucar ou matar.
Por
fim, quem sabe mais amor? Quem sabe tomar conhecimento daquilo que estamos
lendo ou divulgando por aí? Quem sabe perceber que tivemos duas guerras mundiais
e diversos conflitos armados localizados que dizimaram e ceifaram diversas
vidas e que serviram apenas para defender interesses que não o amor e a paz pra
humanidade?
Quem
sabe, caro (as) amigos (as) e leitores: mais amor?
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