quinta-feira, 28 de março de 2013

1º de Abril!Manifestações!O dia dos bobos! Ou o dia da mentira?



A cidade de Porto Alegre tem passado por momentos de turbulência. As manifestações contra o aumento das passagens têm gerado conflitos entre policiais e manifestantes, atos de vandalismo; mais ainda, tem prejudicado o trânsito nas principais vias da cidade. E neste bolo todo, parece claro que a sociedade teria de posicionar – se em favor das autoridades públicas. Todos como uns legítimos cordeirinhos de forte tendência submissa.
Neste texto, gostaria de conversar um pouco sobre toda essa legitimidade que a sociedade tem colocado em favor dos agentes públicos. Para tanto, gostaria de mencionar, pelo menos, três importantes fatores que difinem o apoio da sociedade em favor do Estado.
Em primeiro lugar, gostaria de citar a questão cultural que envolve o forte discurso das autoridades em relação à alienação do povo. Em outras palavras, desde as épocas do descobrimento, até os dias de hoje, a mentalidade da população está voltada para o trabalho. Índio, escravos e, um conceito mais moderno: o terceiro setor.
Cada vez mais, as pessoas têm o pensamento de que precisam trabalhar e acabam doando suas vidas a esta causa. Dessa forma, acabam desqualificando - se e atirando -  em qualquer oportunidade laborial com a desculpa de que, na rua, as chances  de arrumar empregos são raras. Dessa forma, grande parte das pessoas não encontra tempo para discutir aspectos socialmente relevantes; como o aumento no valor das passagens, por exemplo.
Neste enrolado todo, há uma forte tendência de que as pessoas se tornem submissas, negligenciando o seu próprio potencial e fazendo com que suas idéias e pensamentos sejam manipulados por forças externas. A pergunta que fica: será que funcionários de uma empresa questionam atitudes de superiores, mesmo sabendo que estas atitudes são erradas? Claro que não; afinal, todos precisam trabalhar! Isso é submissão, isso é manipulação!
Um segundo ponto relevante que gostaria de comentar: a questão do ensino. O que estamos ensinando (alienando) em nossas salas de aula? Pois bem, percebam que as instituições de ensino estão investindo pesadamente em formações profissionais. Então, qual a intenção? Respondo: continuar alimentando a riqueza de quem já é rico. Em outras palavras, estuda – se para continuar propagando as desigualdades sociais e o desiquilíbrio de renda . Ou alguém imagina que se estuda, no Brasil, para ser um grande empresário?
Mas o que o ensino tem a ver com os protestos em Porto Alegre? Talvez o ensino que já propaga – se ao longo de décadas esteja direcionado a alienar cada vez mais a sociedade, no sentido de que proíba o senso crítico e um maior conhecimento sobre como se manifestam os grandes problemas sociais. Sobre isso, quem sabe procurar uma compreensão maior sobre o porque da exclusão da disciplina de Ciências Sociais, por muitos anos, dos currículos educacionais.
Um terceiro, e último, aspecto: a imprensa. Aqui, encontra – se, talvez, a maior arma ideológica da sociedade contemporânea. Em outras palavras, reparem que até a programação de muitas emissoras estão distribuídas para uma captação da audiência cada vez maior. Dessa forma, os noticiários, que só comunicam o que lhes convém, costumam ir ao ar nos momentos em que os trabalhadores (Os mesmos que doam a vida para manter a riqueza de quem já é rico...) gozam um momento de descanso; ou seja, nas horas de refeições.
Não bastasse isso, os grandes jornais impressos fazem as notícias se propagarem em altíssima velocidade. Mas que notícias? Qual o público a ser atingido? Mulheres nuas na capa, artigos extremamente parciais, signos e grandes variedades culinárias?
Reparem, os jornais impressos mostram as mesmas “artes” que a televisão está a mostrar! Então, aquele trabalhador que vai pagar R$ 3,05 para chegar ao trabalho, vai ler no seu jornal aquela ideologia que a empresa defende. Ou alguém ousaria a duvidar de que todo o veículo de informação é uma empresa, com fins capitalistas?
Infelizmente, a sociedade contemporânea não consegue perceber a grau de submissão ideológico à qual está submetida. Os governos não fazem nada pela educação, seria por acaso? Acordem, neste extremo mundo subdesenvolvido, quanto menos o populacho pensar, melhor! É  muito mais fácil chamar um manifestante de vagabundo ou maloqueiro! Porque o Brasil é assim, desde a chegada da família real a este país tropical, onde corrompeu índios e roubou terras nativas para doar aos seus pares! Mas essa forma exploratória se propagou e o escravismo, que durou anos, não me deixa mentir.
Enfim, rapidamente, procurei abordar três fatores que influenciam diretamente uma submissão de grande parte da sociedade em relação a quem detém o poder. A questão cultural da alienação; a questão do ensino, muito desvalorizado ao longo de muitos anos de Brasil e, por fim, a questão da imprensa, que não mede esforços para chamar um manifestante de “marginal” ou “vândalo” mas promove um morticínio ideológico das pessoas mais humildes.
Dizem que o dia 1º de Abril é o dia dos bobos! Pois lhes digo que mais uma manifestação estará marcada para este dia, a ocorrer na próxima segunda – feira. Os jovens estudantes já tiraram do poder da república um presidente que não servia, e o Brasil os exaltou. Que a sociedade continue a julga – los e depois a saborear dos gostosos sabores de suas conquistas!
Por  outro lado, gostaria de esclarecer que sou absolutamente contra atos de vandalismos; ou seja, apoio toda e qualquer forma de manifestação desde que seja pacífica, sem depredações e violências! No entanto, talvez o maior problema não seja o que realmente aconteceu, mas aquilo que a grande imprensa resolveu falar e mostrar aos seus clientes!

domingo, 24 de março de 2013

Vivos, ainda!



Na tarde deste domingo, voltei a ver um filme chamado “Vivos”. Muitos já devem assitido este filme, que trata da queda de um avião, nos Andes. A impressionante história, baseada em fatos reais, faz com que os sobreviventes daquele terrível acidente procurem obedecer aos seus instintos de sobrevivência. Desta forma, buscam de todas as maneiras lutar contra a morte, que insiste em aparecer para muitas das pessoas que haviam sobrevivido à queda da aeronave.
A parte mais impactante do filme é quando os sobreviventes, já em estado de desidratação e em caótico estado alimentar, vivem um dilema: consumir, ou não, carne humana. Sem opções, começam a cortar os corpos que encontram – se enfileirados ao lado do avião e os comem.
Na verdade, já tinha assistido este filme em uma outra situação, mas jamais me passou pela cabeça escrever sobre ele. Mas, agora, por que essa tal vontade maluca? Pois é, talvez eu mesmo não encontre uma resposta. Nem consiga fazer uma reflexão sobre esta tragédia, que deixa qualquer pessoa em estado de pânico quase total.
Neste filme, uma cena mostra um dos sobreviventes dizendo que a primeira carne humana a ser consumida seria a do piloto, pois este seria o responsável pelo grande acidente. Neste contexto, impressiona que o espírito de vingança que habita o ser humano saia de forma tão espontânea, a ponto de colocar em cena mesmo quem já se encontre sem vida.
Talvez o fato de estar vivo, ainda, me fez pensar um pouco sobre este filme. Sobre o que pensar em relação àqueles bravos sobreviventes e suas incríveis atitudes de coragem. Afinal de contas, parece que ninguém está preparado para enfrentar a morte. Parece que as pessoas jamais aceitarão algo como fatalidade ou acidente. Neste sentido, parece que sempre haverá quem procure um culpado ou quem julgue casos assim como erros e negligências de fulano ou beltrano.
Sim, a boate Kiss! Foi justamente ela que me trouxe a falar sobre este filme. Porque muitos jovens morreram em uma noite que seria de festa. Aliás, muitas noites nesta boate foram de muita diversão, pegação, alegrias e felicidades. Todos buscavam viver intensamente em um lugar que era de costume. Até então, tudo estava certo, ninguém se preocupava com nada, e tudo estava acontecendo dentro da normalidade.
Claro, o filme “Vivos” mostra a diversão dos passageiros antes de o avião cair sobre as montanhas geladas dos Andes. Tudo estava certo, não havia nada de errado! No entanto, a fatalidade aconteceu e, agora, os passageiros passaram a ser sobreviventes. Como responder a tudo isso? Procurar um poder superior, ou insistir que os homens estejam sempre por trás das coisas ruins que acontecem.
Por fim, talvez a fatalidade na boate Kiss ainda se transforme em filme. Assim como o desastre nos Andes, apresentando os momentos anteriores à catástrofe. Mostrando jovens bonitas chegando perfumadas para mais uma noite de muita diversão. Mostrando os garotos universitários, que de tão valentes perderam a vida tentando salvar quem já estava sem vida, perdendo as suas próprias vidas.
Uma queda de avião e um incêndio que mostram os dois lados de uma mesma moeda. O antes e o depois. A normalidade que não produz culpa; ou seja, tudo dentro do normal! De outro lado, o imprevisto que vai apontar culpados e que vai, provavelmente, culpar e incriminar inocentes.
 E neste mar de acontecimentos incompreensíveis, uma coisa perece certa: estamos vivos, ainda!

terça-feira, 19 de março de 2013

A questão Arena do Grêmio.



O Grêmio já realizou uma quantidade de jogos o suficiente para que a administração da Arena encontrasse os principais problemas e os resolvessem. No entanto, a cada partida do tricolor gaúcho, o torcedor tem de enfrentar diversos transtornos para conseguir ingressar no estádio. Neste sentido, seria interessante que os envolvidos sentassem, discutissem e resolvessem o problema de uma vez.
Quem já teve acesso ao site da Arena para adquirir o seu ingresso conhece a dificuldade que é para se definir um setor e uma cadeira específica. Dessa forma, o torcedor faz uma busca por valores ( os mais baratos ) e dos locais que mais lhe agradem.
Por outro lado, um grande problema aparece quando muitos torcedores resolvem ir ao campo no último momento. É  natural que o sistema não resista ao grande movimento e escolhas de cadeiras nas bilheterias, ao mesmo tempo. Assim sendo, o problema torna – se ainda maior pelo fato de que, normalmente, a escolha é demorada.
Por exemplo, quem compra o ingresso pela internet dispõe de vinte minutos para escolher o local e o tipo de ingresso e efetuar o pagamento. Ainda assim, dificilmente cada pessoa consegue realizar a operação em menos de cinco minutos! Agora, imaginem efetuar todo este procedimento nas bilheterias do estádio? Parece claro que a tendência é ter cada vez mais filas.
Outro grande problema que o Grêmio, em especial, precisa resolver: o preço das entradas. Todos sabemos que os valores cobrados para assistir um jogo de futebol são muito altos. Mas, na Arena, essas condições são ainda mais insuportáveis.
A OAS não construiu a Arena para fazer o torcedor do Grêmio feliz. Muito pelo contrário, construiu para assaltar os torcedores e ganhar muito dinheiro em cima. Isso tudo justificável, uma vez em que vivemos em uma sociedade na qual a busca por lucros imediatos não encontra limites.
Por outro lado, quem precisa tomar a frente em defesa dos seus torcedores e dos seus sócios é o próprio Grêmio. Afinal, a sua existência é o motivo maior da construção deste bonito  estádio de futebol. Neste contexto, talvez possa ocorrer uma negociação com patrocinadores ou com os próprios administradores da Arena no sentido de que esta tem de ser do público geral e não um privilégio de poucos.
Enfim, coloquei apenas dois problemas que a Arena tem enfrentado desde a sua inauguração, em fins do ano passado. A esperança maior dos gremistas reside no fato de que os envolvidos cheguem a um acordo que possa resolver os problemas administrativos, bem como uma considerável queda no valor dos ingressos. Como resultado, podem ter certeza de que vai acontecer o retorno triunfal, e em massa, de uma torcida fanática e empolgante como a torcida do Grêmio.

Observação:

Enquanto termino de escrever este texto, acabo de ler que o Grêmio abandonou a reunião de hoje (19/03/2013) no Ministério Público Estadual – RS. O motivo seria a recusa do clube em colocar cadeiras no setor mais popular da Arena, exigência apenas dos Bombeiros.
Sobre este problema, mantenho a minha opinião de que barras de ferro em todo o setor, de cima a baixo, resolveria qualquer problema de segurança. Talvez a mureta também possa ganhar um pouco mais de altura.
O que jamais pode ser permitido é a atuação autoritária do poder público em definir o que o Grêmio deve fazer, ou não, no seu estádio. Neste sentido, penso que os Bombeiros querem se prevenir de quaisquer problemas posteriores, como no caso da boate Kiss, em Santa Maria. Mas isso não se faz com autoritarismos, mas com muita competência, o que – realmente – tem lhe faltado!
E o Grêmio parece estar colocando – se, finalmente, no lugar do seu fanático torcedor! E faz isso de forma acertada, porque nada mais interessa a não ser a união entre o torcedor e o clube.

sexta-feira, 15 de março de 2013

OAB, um exame e duas questões.



Dias atrás, acompanhei pela imprensa uma notícia na qual a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pedia ao Ministério da Educação providências quanto ao grau de qualidade dos cursos de Direito, que são criados pelos quatro cantos do país. Neste sentido, a OAB demonstra preocupação com o índice de reprovações e pela grande dificuldade que os candidatos enfrentam para alcançar a aprovação em sua prova.
Atualmente, muitos candidatos têm enfrentado grandes dificuldades para conseguir a aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Ora, sabemos que não é permitido o exercício da advocacia sem a autorização de tal instituição. No entanto, o pensamento circula por volta das seguintes questões: seria, mesmo, interesse da OAB realizar um teste tão complexo apenas para testar a habilidade e o conhecimento dos futuros advogados? Não estaria ela, a OAB, descumprindo a própria Constituição, no momento em que impede os reprovados de exercerem livremente a sua profissão?
Penso que a primeira questão mostra, sim, uma preocupação da OAB em relação ao conhecimento dos futuros advogados. Mas não apenas isso! Refiro – me a uma outra questão que influencia de forma direta: a econômica. Por exemplo, por que os valores cobrados para a realização do teste são tão altos? Talvez o mais interessante fosse a instituição isentar os candidatos, uma vez que grande parte deles tem de realizar a prova mais de uma vez!
Por outro lado, outro fator de forte influência é a grande presença de cursinhos preparatórios para o exame. Em outras palavras, todos ganham: cursinhos e a OAB. Então, parece claro que os mais prejudicados são os candidatos que não conseguem a aprovação; ou seja, a grande maioria, formando a opinião de que o exame tem uma forte conotação arrecadatória.
Sobre a segunda questão, penso que a OAB não deixa de ser autoritária ao impedir que graduados exerçam a sua profissão. Neste sentido, vai contra a Constituição, pois impede que os cidadãos exerçam a profissão de sua livre escolha.
Uma possibilidade de resolver a questão seria a realização de uma prova opcional. Ou seja, cada graduado com livre decisão de realizar, ou não, o teste. Desta forma, a OAB poderia educar os cidadãos no sentido de buscar os melhores serviços, caso tenha a convicção de que os melhores tenham a sua autorização.
Por fim, penso que estes dois problemas poderiam ser muito bem resolvidos. Por outro lado, acredito que os fatores envolvendo dinheiro e lucros estejam impedindo diretamente a resolução de tamanha questão. Na verdade, existe um jogo de interesses por trás deste problema. Questões políticas e econômicas jamais deixarão de ser as principais delas.
A OAB pode procurar o Ministério da Educação para fazer cobranças. E será que alguém pode procurar a OAB para responder a essas duas pequenas e simples questões?

sábado, 9 de março de 2013

Louco por elas...



Ademar, literalmente, era louco por elas. Sim, por elas todas: as mulheres! Colecionava trinta e seis anos de uma vida repleta de muitas alegrias, momentos incríveis e muita diversão. Era um homem romântico que não se amedrontava em fazer o possível para conquistar a mulher do momento. E todo o momento havia uma!
Certa feita, a situação o colocou em um dos momentos mais bizarros de sua vida. Imagine, amigo leitor, uma festa à fantasia. O local era desprovido de cobertura e muito grande. Assim como a quantidade de convidados. Naquele dia, chovia bastante e a mistura da água que caía com a manguaça dos convidados não daria certo.
Pois o relógio já marcara três horas da madrugada e a música era como a chuva e o consumo de bebidas: não parava nunca! Neste contexto, podemos prever o estado da fantasia de padre que Ademar vestia, naquela festa. Tudo estava molhado, com barro por todo o lado e possas se formando no centro da pista de dança. Mas a diversão seguia o seu fluxo normal.
O “Padre” Ademar estava feliz, rodeado de mulheres bonitas; algumas, nem tanto, mas o homem não se importava. Na passada do garçom, solicitou mais uma latinha de cerveja. O homem de branco o fitou com seriedade e baixou a bandeja; então, Ademar esticou o braço direito e agarrou a última latinha que lá se encontrava.
Mas o momento estava por vir: ao virar – se para o lado, Ademar chocou – se com uma bonita moça loira de seios empinados que vestia uma apertada e molhada roupa de freira. Lembrem que estamos falando de uma festa à fantasia, amigos. Ademar era um padre e a moça era uma freira. Sim, uma moça bonita que acabara de levar uma trombada de um homem que se esticara todo para pegar uma latinha e cerveja.
Talvez uma colisão nunca seja um bom momento para conhecer uma pessoa, principalmente uma mulher de tamanhas proporções corporais. No entanto, Ademar teve muita cautela para administrar a situação. E naquele momento, acabou conhecendo a mulher que se tornaria sua ficante pelos próximos quinze minutos.
Interessante nesta história toda é perceber a quantidade de informações que podem ser obtidas durante tão pouco tempo, quinze minutos, neste caso. Ademar estava fantasiado de padre e descobriu que a moça fantasiada de freira chamava – se Júlia. Também, descobriu que a moça não estava apenas fantasiada de freira: descobriu que a Júlia era uma freira.
Então o leitor deve se perguntar: o Ademar acabou ficando com uma freira? Exatamente!
Disse no início do texto que o Ademar era louco por elas. Lembram? Não importa se a mulher está fantasiada de freira ou se ela é uma freira: Ademar faz de tudo para lhe conquistar, mesmo que por pouco tempo.
Relatos dão conta de que, nesta festa, Ademar conheceu uma bombeira, uma empregada doméstica, uma veterinária e uma policial. Esta última, não lhe deu muita chance, mas seu golpe foi certeiro. Tão certeiro que policial acabara deixando o padre na porta de sua casa. Quem sabe, deitado sobre a cama.
Enfim, a sorte de Ademar foi ter acordado sozinho com a certeza de que a moça que estava fantasiada de policial, não era uma policial. Quanto á freira, ainda estava tudo nebuloso. A certeza de que a freira era, realmente, uma freira o perturbava. Preparou um forte café, que o ajudou a buscar uma lucidez maior. Quando conseguiu, apesar de passar momentos bizarros teve cada vez mais a certeza de que era louco por elas. Sim, por elas todas: as mulheres!