sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A culpa é dos governos!

Então, uma pessoa está na rua no exato momento em que começa uma chuvarada! Água por todos os lados e pessoas correndo desesperadamente em busca de abrigos. As ruas começam a apresentar pontos de alagamentos intransponíveis. Nossa, a natureza é muito cruel! Seu Pedro não realiza uma manutenção na calha do seu telhado há anos, o que provoca danos irreparáveis para a parte superior de sua residência.
Este contexto é o que os jornais costumam denominar “caos”. Se atentarmos para o fato, poderíamos imaginar que a natureza realmente exagera em suas atitudes, lançando uma quantidade de água muito “superior àquela esperada para o mês de bla!Bla!Bla!” Mas seria isso mesmo, ou um conjunto de fatores determina que sejam possíveis as ocorrências de tragédias, inclusive com perdas de vidas, em virtude do volume acentuado de chuva?
Pois é, os governos não têm interesse em cuidar das pessoas que vivem da miséria ou que residem em zonas de risco! Despeja – se para realizar obras que interessam ( E a Copa não nos deixa mentir ) , mas não organiza – se a mesma operação para salvar o povo de um futuro risco ocasionado por intempéries! Cria – se mecanismos para colocar as pessoas, já adultas, dentro de uma universidade, mas não educa – se o suficiente para mostrar que jogar uma garrafa no chão pode causar alagamentos. O que fazer, então?
Seu Pedro terá de arcar com as conseqüências por não ter dado atenção à calha do se telhado, que está velha e entupida! Assim como a encostas e outras zonas de risco que abrigam milhares de pessoas e estão muito longe do interesse das autoridades! Os governos precisam trabalhar de forma preventiva e evitar que alagamentos, desabamentos e mortes ocorram por causa das chuvas.
Vejam as recentes imagens das chuvas no Rio de Janeiro onde, inclusive, pessoas acabaram perdendo a vida: lamentável! Porto Alegre, onde qualquer chuvinha alaga tudo e o prefeito pede que as pessoas não saiam de casa, já virou piada pelas redes sociais!
Enfim, a culpa é dos governos! São eles que negligenciam o que não lhes rende dinheiro! São eles que só gastam dinheiro público para fazer o que interessa à elite econômica. Por falar isso, alguém já viu um rico sendo despejado, refugiando – se em uma zona de risco? Pois é, essa é a nossa realidade! Infelizmente, muitas pessoas entram pra faculdade trazendo na bagagem uma culpa que atira garrafa das janelas de ônibus, apagam e jogam cigarros pelos cantos da cidade!

Educação, negligência e interesses: tudo culpa dos governos!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A "grande" mídia atual e sua inutilidade pública.



Impossível ficar em silêncio ao passar os olhos sobre as palavras que estão sendo escritas pelos jornais de todos os Estados do Brasil e do mundo. Impossível não abrir a boca de tanta surpresa e revolta com o que os jornalistas trazem ao grande público como um verdadeiro espetáculo teatral imitando a novela nobre. Impossível não questionar os valores sociais que a mídia já não consegue mais esconder debaixo das manipulações e distorções que demonstram posicionamentos nada imparciais, como ela tanto prega.
Recentemente, um acidente relativamente sério aconteceu em uma parte da ciclovia de Porto Alegre. O impacto da colisão provocou lesões em um ciclista que utilizava a pista em um dia chuvoso. Ora, nada disso teria acontecido se o planejamento da ciclovia não apresentasse postes grandes ou muretas na pista, por onde manobrar em dias chuvosos sempre oferecerá certo risco a quem circula no local.
Voltemos à imprensa? O fato que coloco acima não parece ter alcançado a atenção da grande mídia de Porto Alegre. Infelizmente, ele é um dos muitos acontecimentos que só a mídia independente aborda. Pra quem acha que estou delirando e contando historinhas, segue o link em que o fato foi relatado : http://vadebici.wordpress.com/2013/12/02/chuva-e-sangue-na-ciclovia-nao-foi-por-falta-de-aviso/
Incrivelmente, e não poderia deixar de ser ridículo, o jornal Zero Hora faz uma reportagem chamada “Porto dos Pedais”, na sua edição de hoje (09/12/2013)! Quer dizer, o mesmo jornal que não defini um critério para as suas publicações e abordagens, coloca este tema como se fosse um grande trabalho executado pela administração municipal! O grupo RBS, com suas ideologias intensamente controversas, exalta a distância do percurso como se os obstáculos por entre as pistas vermelhas em nada influenciasse e nem colocassem os ciclistas em risco de lesões.
Vamos continuar falando em imprensa? Sim, vamos, pois ela publica apenas aquilo que bem entende e aquilo que interessa aos governos que lhes fornecem isenções estratosféricas em tributos e também o que interessa aos grandes empresários. Não podemos esquecer que estes últimos colocam uma grana preta em propagandas e oferecem grandes quantias para patrocínio de programas, novelas, curtas e outros!
Por fim, a mídia atual me parece tão inútil e inoperante que não consegue ocultar por muito tempo aquilo que a mídia independente traz ao público. Seus conteúdos são reproduções de noticiários de outras localidades, mas com o exato conteúdo e nada mais!Com o crescimento da utilização da Internet, parece que muitas pessoas estão começando a questionar coisas que não agradam o poder, os empresários e aquela que sustenta a ambos: a mídia!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Os Black Blocs são meus amigos!



Acaba de sair uma pesquisa na imprensa mostrando um alto índice de rejeição aos grupos Black Blocs, que tem sido bastante focado na atualidade por suas ações nas manifestações que têm ocorrido pelo Brasil. Cientistas estudam saber quais os objetivos destes grupos, o que os move! A imprensa joga todas as suas fichas, junto com autoridades, para condenar fortemente a atuação dos grupos.
Tempos atrás, tive uma taxa de R$ 16,00 reais cobrados indevidamente por um banco o qual não quero citar o nome. Era a segunda taxa que ele havia me cobrado de forma ilegal em menos de 20 dias. Quando pedi (Pela segunda vez) o ressarcimento, a atendente me comunicou que não seria possível, uma vez que o banco não poderia ressarcir duas taxas em curto espaço de tempo. Isso mesmo: o banco acabara de me roubar! Vândalos, arruaceiros!
Como não poderia deixar de ser, saí com toda a minha indignação acumulada. Pensei em chamar a polícia; pois é, seria tão “desnecessário”? Afinal, com R$ 16,00 não se faz muita coisa em um país caro como o Brasil. O fato é que fui para a casa pensando nas notícias que, volta e meia, aparecem nos grandes jornais indicando o altíssimo lucro que os bancos conseguem por trimestre! Sim, então consegui entender, como ninguém, de onde eles conseguiam tantos lucros!
Agora o leitor pode imaginar: quantas pessoas são roubadas da mesma maneira que eu fui por estes verdadeiros ladrões que têm o aval das leis e do Estado para reproduzir as suas falcatruas pelos quatro cantos do Brasil e do mundo? Saca, aquele banco que patrocina novelas e programas de televisão? Sim, aquele que coloca publicidade nos estádios de futebol e nos mentirosos comerciais de horário nobre! Vândalos, criminosos!
Foi, então, que as manifestações ocorridas pelo Brasil trouxeram os homens de preto que não matam nas favelas e, muito menos, espancam professores! Foi, então, que apareceram os Black Blocs, tão ridicularizados pelos governos e suas forças repressivas. Tão queimados pela mídia que, pasmem, são sustentadas pelos bancos, que investem verdadeiras fortunas em patrocínios, publicidades ou algo do tipo!
Não estou, aqui, defendendo atos de violência! Estou apenas exaltando o ato de resistir! Sim, aquela resistência que não tive coragem de praticar, os Black Blocs o fazem! Naquele dia que fui roubado pelo banco, me revesti dos meus instintos mais primitivos, mas não o suficiente para fazer o que os BB’s fazem, quebrar uma vidraça ou danificar um caixa eletrônico! Ora, o que você, caro leitor, faria ao ver R$ 16,00 reais ser levado pelo banco e não mais ser devolvido? Sentiria pena da instituição bancária? Chamaria o prefeito ou a polícia?
Pasmem! Os Black Blocs são meus amigos, sim! Não venha a mídia podre falar em vandalismo pelo simples ato de quebrar! Roubar R$ 16,00 reais é vandalismo, é crime! E os bancos, mais do que ninguém, sabem o que significa isso! Mas por que a imprensa e as mercenárias autoridades silenciam? Simples, eles também dividem e praticam a receptação de toda a fortuna que os bancos criam por meio de verdadeiros roubos como aquele que fui vítima!
Por falar nisso, sabem o que as pessoas diziam sempre que eu tentava contar esta história? Diziam assim: "que barbaridade, depois quebram os bancos e são chamados de marginais! Tem mais é que quebrar mesmo!"

domingo, 3 de novembro de 2013

Todo o clube de futebol é uma instituição política.



Ocorreu – me de voltar no tempo e lembrar  da época em que eu freqüentava a Escola Rubra, a escolinha de futebol  do Sport Clube Internacional, de Porto Alegre.  Não lembro exatamente dos dias em que treinava; mas lembro, como se fosse hoje , do esforço que eu fazia para conseguir colocar uma chuteira velha em uma sacola e ir para o treino. Na época, existiam as linhas de ônibus Bela Vista e Anita, que saiam do ainda bairro humilde Bela Vista e me deixavam ali no Parque Farroupilha, onde eu subia no T5, encarregado de me largar perto do estádio colorado,o Beira – Rio.
Naquele tempo, procurava entender porque eu jamais cheguei à seleção de minha categoria (80) uma vez que muitos atletas jogavam pior do que eu (Inclusive atuando na mesma posição: meia esquerda) mas acabavam levando a vaga. Os famosos campeonatos internos eram o exame máximo para os atletas juvenis; hoje, não sei qual o critério de escolhas para os “melhores” chegarem à seleção.
O fato é que o tempo foi passando e o meu pensamento, de certa maneira, começou a amadurecer ao longo do caminho. Hoje, toda a vez que me lembro dos treinos pesados e jogos difíceis que participei, dos amigos que fiz, de muitos boleiros que vi em campo, dos professores que tive, tenho ainda mais certeza: todo o clube de futebol é uma instituição política. E quando refiro – me à instituição política, não o faço apenas levando em consideração sua organização interna com suas devidas hierarquias e relações de poder com as quais convivem. O faço amparado naquilo que muitos ignoram mas está logo ali, na parte externa às quatro linhas: os patrocinadores!
Muitas pessoas procuram evitar, mas a verdade é que os clubes de futebol já não correm como antes! Na época dos salários milionários, a etiqueta e o faz de conta tomam a dianteira em relação àquela garra contagiante e daquela heróica vontade de vencer. Neste contexto, quem são os boleiros que surgem? Pois é, boa parte surge de famílias conceituadas que injetam verbas nos clubes e exigem algo em troca. Muitos deles são lançados no mercado futebolístico por empresários que enriqueceram lançando atletas que fizeram fama como grandes jogadores e estão estabilizados, no mercado.
Sim, todo clube é uma instituição política, basta ver que são como o Estado, por exemplo. Quem imagina que o Estado trabalha para o povo, está enganado! O Estado trabalha para resolver os problemas do próprio Estado! Daí as indicações meramente políticas e despreparadas para cargos em virtude de alianças, e somente isso. O resultado? Talvez o que estamos assistindo com as nossas manifestações possa nos situar um pouco!
E os grandes times de futebol, pelo mundo: estariam trabalhando para a alegria geral do torcedor? Estariam preocupados em vencer os grandes campeonatos para arrecadar mais fundos com sócios etc? Parece – me que não! A verdade é que o clube não está interessado nos seus torcedores! Fossem assim, os ingressos custariam essa verdadeira fortuna? Fosse assim, a mensalidade do sócio seria tão alta?
Uma instituição política, onde os clubes trabalham para resolver apenas os seus problemas. Lembram os contratos com grandes emissoras de Tv, onde se transmitem apenas os jogos dos clubes de maior poder político, lesando milhares de pessoas que pagam mensalidades e queriam ver o seu time em campo pela Tv? Lembra aquele jogador ruim, mas que é filho de um famoso jogador ou de um importante conselheiro!
Lembre de tudo isso, pois eu lembrei aqueles tempos de Escola Rubra! Lembrei daqueles colegas que chegavam em seus luxuosos carros e, tempos depois, eram os mesmos convocados para a seleção da categoria! Lembrem de tudo: do futebol e das instituições políticas; afinal, anda muito caro ser um torcedor presente, hoje em dia!

sábado, 12 de outubro de 2013

Prisões políticas, pra quem?



Após passar por violenta repressão por parte da polícia pelas ruas de todo o Brasil, alguns manifestantes ainda tem suas casas invadidas e seus pertences recolhidos com o aval da justiça. Porto Alegre e Rio de Janeiro passam por situações muito parecidas, neste sentido! Isso é o que costumamos chamar de falsa-democracia! Ou seja, a Democracia real só funciona enquanto o Estado, todo manipulador e soberano em sua tirania, não enfrenta resistência alguma! Basta que o povo comece a conhecer melhor a realidade suja na qual vivemos para que o silêncio seja uma ordem!
O que impressiona nestas ações da polícia é que elas não são efetuadas com quaisquer provas concretas contra os acusados. A justiça concede o mandado sem saber do que se trata, em detalhes. Aqui em Porto Alegre, militantes do Bloco de Lutas e organizações políticas de cunho e ideais anarquistas foram invadidas, algumas mais de uma vez, pela polícia. No entanto, parece claro que não havia, por parte do estado, a pretensão de prender quaisquer pessoas. É nítida a intenção dos governos de criarem uma espécie de terror para fazer com que os movimentos sociais sejam banidos das ruas. A intenção é simples e clara: criminalizar os movimentos sociais que contestam o modelo de governo atual, que enriquece os ricos e empobrece os pobres!
Muitas pessoas não têm o conhecimento, mas diversos cidadãos ainda estão nas ruas protestando por um país melhor, fazendo greve por salários melhores e por mais reconhecimento por parte do Estado. Por outro lado, temos um poder público altamente negligente e corrompido que conta com uma grande aliada: a grande mídia! Pois esta mídia é a responsável por esvaziar as ruas. De que forma? Fazendo o que elas, historicamente, fazem: manipulam notícias e criam estereótipos que sujam qualquer situação! Os últimos foram os “vândalos”!
Reparem que este termo só se aplica a manifestantes! Políticos corruptos, ladrões de galinha, mensaleiros de plantão, policiais mercenários e muitos outros ficam absolutamente de fora deste conceito! Inclusive um conjunto de “vândalos” pode ser denominado de “formação de quadrilha”! Lembrem, mas isso apenas está valendo em manifestações populares! Está aí a prova de que o Estado trabalha em parceria com a grande mídia! Ou seja, a mídia cria a figura do “vândalo” e a função do Estado é tirá-lo de circulação, ou o inibir de alguma forma impondo o seu silêncio.
Por fim, as investigações policiais ultrapassam o caráter “democrático” de vivência. Primeiro se invade residências e depois se convoca o cidadão para esclarecer dúvidas. Mas quem é este cidadão que está vendo o seu lar ocupado pelo Estado com a assinatura de juízes? Quais as acusações formais e concretas que a justiça/polícia/Estado pode ter contra determinadas pessoas? Que tantas averiguações as autoridades criam para investigar quem realmente são os tais “vândalos”?
Qual o problema real? Do que o Estado teme? A máscara que os manifestantes usam para evitar uma perseguição política (Que, atualmente, se provou clara no Rio de Janeiro e em Porto Alegre!), a bandeira ideológica que ela carrega ou o partido político o qual ela está filiada? Tudo são questões que precisam ser pensadas no âmbito democrático e não constitucional, uma vez que o próprio chefe do STF, ministro Joaquim Barbosa, já rasgou a Constituição Federal em público! Por acaso?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A Coca – Cola e os ratos.



Recentemente, as redes sociais propagaram imagens e sátiras do refrigerante citado no título deste texto com a presença de ratos. Sim, aquele roedor que é capaz de provocar alvoroço em qualquer lugar que se apresente. Ora, fico imaginando o meu leitor com um desejo enorme de saborear aquele refrigerante bem gelado. Corre à geladeira e, com ímpeto, puxa a garrafa para fora. De repente, lá está aquele pelo acinzentado e o rabo confrontando – se com o vidro do recipiente. Uma cena ridiculamente surreal!
Se você, caro leitor, adora beber a sua Coca – Cola saboreando o seu delicioso churrasquinho de final de semana precisa ficar muito atento! Mais ainda, se você comprar a carne daquele frigorífico que injetou milhões na campanha de Lula da Silva e hoje vende carne carregada de vermes! Pois é isso mesmo que o leitor pensou! A mesma carne que um conceituado ator global propagandeia no mercado como indispensável para a compra dos clientes: a carne Friboi.
Relatados estes fatos, sem dúvidas eu poderia mudar o título deste texto para “O rato e os vermes”. Ou, quem sabe, “Um churrasco maldito”. Ambos os nomes se enquadrariam perfeitamente se relacionados com os comentários que as redes sociais têm propagado pelas diversas imagens e relatos compartilhado na rede.
Por falar em vermes, ratos, ou algo do gênero, o STF acaba de legitimar que eles continuem a saquear a população e continuem exercendo a sua suja influência sobre as pessoas em um meio que já não desperta muito a simpatia do público: o meio político. Assim como os ratos da Coca – Cola ou os vermes da carne Friboi, os mensaleiros de toda a sorte e corruptos de toda a espécie poderão solicitar estes tais de embargos infringentes.
Por fim, dado o passado sujo da nossa classe política, podemos prever o quão trabalhoso serão os próximos dias de trabalho dos ministros do STF. Ou alguém é tão dorminhoco a ponto de imaginar os corruptos e safados do passado / presente correndo qualquer risco de serem condenados por seus crimes contra a nação?
Que esperemos pelas cenas dos próximos capítulos para ver se os tais embargos infringentes eram só para os amiguinhos do governo Dilma e Lula ou se servem para tucanos e outros partidos espalhados pelo Brasil afora! Sempre recordando os leitores que os ministros do STF não aparecem em um toque de mágica: são indicados pelo presidente da república. Por si só, uma norma que acaba politizando o sistema jurídico na mais alta instituição de justiça do Brasil.