Em um debate ocorrido no Campus do Vale (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), alguns dias atrás, o mediador trouxe uma questão para que integrantes das chapas que disputam a eleição para a direção do DCE se posicionassem. Tal questão, completamente equivocada no seu teor político, colocou todas as chapas na mesma mistura, contra a chapa conservadora e de cunho altamente fascista que administra o DCE, atualmente.
Confesso que tal questão não me surpreendeu, tendo em vista que muitas pessoas que compõem as próprias chapas de oposição defendem tal união enquanto, por dentro do jogo oportunista, articulam certo protagonismo e liderança em relação ao movimento estudantil. Ora, não me parece que os estudantes estejam, de qualquer maneira, obrigados a compactuarem com tais posturas.
Neste sentido, o mais adequado me parece a construção de um programa que busque dialogar com os estudantes e com a totalidade da comunidade acadêmica de forma inclusiva, sem pretensões políticas ou interesses partidários.
Ainda que distante do movimento estudantil, por motivos de insuficiência de tempo e outros de ordem particular, sempre participei de eleições acadêmicas votando nas chapas que julguei me representarem. Sempre apostei naqueles que poderiam, realmente, representar os estudantes, bem como lutar por uma universidade melhor para todos.
Neste contexto, mais uma vez estarei exercendo o meu papel de estudante e participante nesta luta por uma UFRGS mais justa, paritária, por mais direitos aos estudantes, por mais respeito aos restaurantes universitários e aos seus trabalhadores e muitas outras melhorias como:
A questão da moradia dos estudantes;
A questão das bolsas e permanência;
As questão referentes à estrutura da universidade;
A questão da formação e qualidade do ensino.
Essas são apenas algumas propostas que me fizeram acreditar em uma universidade melhor para todos! São apenas algumas demandas que surgem no seio do ME, com a participação de organizações, coletivos, e estudantes independentes que lutam de forma combativa, aguerrida e incansável por seus sonhos e anseios!
Assim sendo, por tudo isso, esta nota visa a declarar todo o apoio deste blog à Chapa 2 : Na mesma barca - Unidade é pra lutar, para as eleições do DCE UFRGS 2014/2015. Entendendo que o programa político apresentado pela Chapa 2 é o mais coerente e que engloba os principais problemas dos quais os estudantes precisam e desejam se verem livres, convidamos todos os estudantes da UFRGS, leitores deste blog e comunidade de atuação na universidade para que conheçam as propostas desta chapa e depositem seu voto na CHAPA 2!
Nos dias 18, 19 e 20 de Novembro, votem Chapa 2!
Afinal de contas: estamos, todos, na mesma barca!
Para maiores informações, visitem a página da Chapa 2 no Facebook!
Acesse:
https://www.facebook.com/namesmabarca?fref=photo
Sejam bem - vindos! Opinião, artigos, informações, textos, poesia, lugares, fotos, atualidades etc....
domingo, 16 de novembro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Ao vencedor, as batatas! E aos lunáticos?
Finalizado o processo
eleitoral que permitiu a reeleição de Dilma Rousseff à presidência da
república, tudo o que restou foi a ofensa, a discórdia e a brutalidade política
e moral oriunda de setores fascistas de uma direita derrotada. Ainda que se
atirando cada vez mais para o lado do grande capital internacional e a setores
fortemente influenciados por dedos e mãos imperiais, o PT acaba vencendo nas
urnas e acaba causando a ira de conservadores medievalescos, provocando a
perturbação da burguesia nacional.
Neste contexto, parece
relevante pensar no futuro do país, mas também atentar para fatos curiosos que
ocorreram durante as campanhas e debates. Mais ainda, pensar um pouco sobre o
que vem se reproduzindo socialmente em consequência do pleito que ocorreu, dias
atrás.
No último debate que
antecedeu ao pleito e foi realizado na dita “maior” rede de televisão nacional
ocorreu um fato curioso: um dos candidatos (Aécio Neves – PSDB) seguiu falando
por um tempo considerável além daquele permitido para a sua colocação. Ora, a plateia
mostrou insatisfação ao perceber que o mediador nada fez em relação ao ato do
candidato de não respeitar o tempo permitido. Muito pior que isso, o mediador
(William Bonner – o mesmo que já tinha atacado a presidente do Brasil em rede
nacional) ainda assumiu uma postura tirânica ao ordenar em alto tom de voz que
os “senhores” (Platéia) não se manifestassem. Nossa, quanta democracia!
Ora, diante disso, não
parece difícil perceber que a grande mídia também tem os seus candidatos. Desta
maneira, usa e abusa de táticas (Neste caso, o tempo!) para beneficiar
políticos que, futuramente, possam satisfazer e defender os seus interesses nas
casas “representativas”.
Por outro lado, após a
vitória dilmista, uma onda de agressões morais, ofensas mútuas e toda sorte de
preconceitos foram propagados em redes sociais por pessoas nitidamente
despreparadas para debater sobre quaisquer questões que diga respeito ao
Brasil. Assim, não há a menor dúvida de que estas ofensas vieram de setores burgueses,
que utilizam de métodos fascistas como forma de criticar as políticas sociais
realizadas pelo governo atual. Neste sentido, por desfilarem um capitalismo
exacerbado, arrogância extrema e a acumulação de riquezas, o que amplia as
desigualdades econômicas e sociais, acabam por reprovar que quaisquer pessoas
tenham chances de se desenvolverem dentro deste sistema de forte exclusão,
essência do capitalismo.
Enfim, os lunáticos
relacionam Dilma e o PT ao comunismo em tempos e governos que escancaram uma
brutal concentração de renda nas mãos de uma elite que nada faz a não ser
choromingar de barriga cheia! O leitor deve lembrar as vaias que a presidente
levou nos palcos teatrais da copa burguesa de futebol, que ocorreu este ano, no
Brasil. Para fechar com chave de ouro, os lunáticos (Acreditem!!!) digerem a ideia
do golpe comunista e da cubanização do país como algo certo, mesmo em um
contexto em que o governo Obama é uma “grande alternativa” econômica para a
estrutura burguesa brasileira.
Estes lunáticos...
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Levantar, lutar, viver!
Meu
espírito anda dormente, como uma nuvem no ar
Meus
sonhos são tão caretas, procuro razão para amar!
Procuro
o que o tempo levou, retalhos que nunca esqueci
E a
vida que ninguém me tirou, a cada instante: nasci!
De
tanta coisa a fazer
Levantar,
lutar, viver!
Porque
minha alma não anda só
Jamais
temerá ao morrer!
Minha
casa anda vazia, os retratos me lembram a dor
Das
batalhas em que travava, faltava – me um grande amor!
De
todos os sentimentos, sonhar na sombra fogosa
Minha
deusa é comunista, guerreira e valorosa!
Um dia
a mais, sem escolher
Levantar,
lutar, viver!
E de
cada retalho encontrado
Uma
vida que eu possa querer!
Enfim,
caminhando eu vou, sem ter um destino certo
Minha
deusa comunista não abandona: sempre perto!
Agarro,
então, sua mão; vivemos de longa viajem
Inseparáveis
como um todo, rabiscando uma nova verdade!
A cada
esquina, feliz te fazer
Levantar,
lutar, viver!
Minha deusa
é comunista
Por
tudo, não vou te perder!
domingo, 28 de setembro de 2014
O TSE e suas propagandinhas “democráticas”.
Sempre
que chega o momento de os cidadãos brasileiros cumprirem a sua obrigação com o
sistema eleitoral[1]
as instituições responsáveis por regular o sistema “representativo” lançam suas
propagandas com a intenção de levar o eleitor às urnas. Assim, o exercício da “cidadania”
torna – se um motivo de festa, com direito a músicas com letras altamente
idealizantes e, por certo, alienantes. Para citar um exemplo de grande
importância, o Tribunal Superior Eleitoral lança suas músicas e propagandas por
mediação de emissoras de rádio e televisão espalhadas pelo país inteiro. Desta
forma, incentiva o eleitor a votar com consciência, como se isso fosse
suficiente para destruir um sistema tão manipulador e permanente, que atua no
Brasil desde que os portugas invadiram estas terras.
O que
impressiona no Tribunal Superior Eleitoral, é que ele regula apenas algumas
mazelas de um sistema completamente antidemocrático[2]. Por exemplo, quem define
os candidatos que estarão nos debates apresentando as suas propostas são
aqueles que são escolhidos pela grande mídia, instituição que tem influencia
direta para um público politicamente influenciável. Neste sentido,
mentirosamente, argumenta – se que tal seleção encontre respaldo em pesquisas.
Ora, visivelmente a pesquisa tem a nítida intenção de induzir o eleitor mais
para um ou outro lado, mas sempre preservando os candidatos de ponta.
Nesta
conjuntura, podemos perceber um nítido silêncio por parte deste Tribunal que se
diz da Democracia. Ou seja, não há uma igualdade em todo o processo eleitoral.
Quem está por baixo, lá embaixo permanecerá! Então confirmamos a atuação de uma
democracia unicamente burguesa quando os candidatos e partidos que recebem
muito dinheiro de empresários e influência de padrinhos políticos corruptos têm
mais chance do que os demais.
Desta
maneira, se realmente podemos ter um processo decisório democrático como supõe
a CF e vende o sistema burguês[3], como pode haver
candidaturas que são impedidas de chegar ao grande público? Se o TSE lança
músicas e propagandas para o cidadão votar com consciência em nome da tal
democracia, por que não pode regular, também, a aparição de candidatos de forma
igualitária, independente de agremiação política de interesse ou de recurso
financeiro que o possa manter?
Ora,
ao silenciar a respeito alguns fatos importantes sobre esta democracia
inventada, os órgãos do Estado (TSE, em especial.) acabam obrigando os cidadãos
a votarem em alguém. Logo, os cidadãos só podem conhecer aqueles candidatos que
estão sendo apresentados na televisão ou no rádio, aqueles mesmos que recebem
dinheiro para financiamentos de campanhas objetivando interesses alheios ao que
espera o povo; mais ainda, aqueles que têm condições financeiras de comprar
mais tempo na televisão e no rádio. Assim, podemos comprovar que existem
candidatos que representam todo um sistema de coisas que tendem a “reformar” o
irreformável. Existe um grupo de partidos e de candidatos que estão trabalhando
para que o atual sistema continue a excluir alguns postulantes que não aderem
ao sistema sujo, mercadológico, corrupto e interesseiro que o próprio Tribunal
Superior Eleitoral insiste em vender como democrático.
Por
fim, existe uma grande maquiagem que cobre a nebulosa e mentirosa venda de uma
democracia que nunca existiu, no Brasil. Como posso apresentar o meu candidato
a alguém, se ele não aparece em debates com a mesma freqüência daqueles que representam
grandes empresas e partidos financiados pelo sistema atual? Como o meu
candidato terá alguma chance se o sistema está moldado a destruí – lo de forma
que jamais chegue ao poder? Então, continuaremos a dançar com as músicas que o
TSE lança nos meios de comunicação como se a festa da democracia fosse real e como
se o sistema representativo existisse!
[1]
Ainda que as instituições burguesas insistam em vender, por meio de uma mídia com
instinto altamente manipulador e elitista, o tal “Estado Democrático de Direito”,
podemos perceber a própria CF que define o voto obrigatório no Brasil para os maiores
de 18 anos (CF, Art. 14, § 1º e inciso I). Neste sentido, o aspecto “democrático”
é meramente ilusório com a obrigação do voto.
[2]
Justamente ao contrário do que o próprio Tribunal coloca em seu subtítulo. A
saber: “O Tribunal da Democracia”.
[3]
Neste sistema, impossível não colocar o TSE, instituição fundamental para a
propagação dos principais objetivos do grande capital e dos mercenários que
governam o sistema “moderno” da nossa política.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Mauro Iasi, em campanha, visita Porto Alegre.
“JÁ
É TEMPO DOS CORAÇÕES PULAREM FORA DO PEITO, EM PASSEATA, EM MULTIDÃO”
O
candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Mauro Iasi, esteve visitando
Porto Alegre no último sábado, dia 13 / 09 / 2014. A passagem do candidato comunista
à presidência da república é parte de sua dedicada e incansável campanha, que
já passou por diversas cidades do país inteiro.
Mauro
Iasi participou de uma série de atividades com a presença da militância do PCB,
bem como a presença dos candidatos gaúchos que representarão o partidão no
próximo pleito. Entre as atividades realizadas, ocorreu uma caminhada pelas
ruas de centro histórico de Porto Alegre e, pelo menos, dois atos políticos na
sede do PCB – RS , entre outras.[1][2]
O
candidato apresentou suas propostas de governo aos cidadãos porto-alegrenses.
Em um rápido discurso no Largo Glênio Peres, Mauri Iasi salientou a importância
do socialismo para os brasileiros, bem como a necessidade de combater os
privilégios das classes dominantes que atuam no Brasil.
O
motivo pelo qual a grande mídia não deu atenção à passagem do candidato pela
cidade está justamente naquilo que, entre outros, o comunista pretende
combater: os privilégios das classes dominantes. Neste sentido, e isso é fato
no Brasil inteiro, parece obvia a postura da imprensa de excluir dos debates
alguns candidatos de esquerda.
Ora,
o argumento que a grande mídia, manipuladora e burguesa, usa para excluir
alguns candidatos está no percentual de pesquisas eleitorais perceptivelmente
direcionadas. Em outras palavras: podemos excluir os quatro últimos colocados,
no Campeonato Brasileiro de Futebol, como se eles estivessem de fora, sem ao
menos jogar? Não teriam de ter a chance de vencer os adversários mais fortes?
Será
que todos os presidenciáveis não devem ter exatamente a mesma chance de colocar
suas propostas de governo para que o grande público possa escolher em quem
votar? Por que este sistema trabalha de forma tão escrota a ponto cultivar e
disseminar o analfabetismo político, propagando sempre os mesmos personagens e
as velhas polaridades criadas e vendidas como solução para o futuro do país?
Que democracia é essa em que só alguns candidatos, de corpo e alma burguês, têm
o poder e a oportunidade, e apenas isso?
Por
fim, a passagem do candidato do PCB pela capital dos gaúchos também promoveu
algumas atividades partidárias. Entre elas, a realização de debates e reuniões
envolvendo os militantes da União da Juventude Comunista (UJC) de diversas
cidades do Rio Grande do Sul. Mais ainda, na noite de sábado, foi realizado o “Sarau
pelo Poder Popular”, uma atividade cultural, organizada pela UJC de Porto
Alegre, onde teve a presença marcante de jovens comunistas de cidades gaúchas e
também militantes do Partido Comunista Brasileiro.
[1]
Foto 1 : Mauri Iasi discursa para a militância em ato que ocorreu antes da
passeata de sábado, na sede do Partido Comunista Brasileiro (PCB– RS). Em tom humorado, o candidato aponta alguns
eixos do seu programa de governo.
[2]
Foto 2 : Mauro Iasi volta a discursar no período da noite, em sala localizada
no mesmo prédio da sede do PCB – RS.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O racismo no futebol.
Mais
uma cena de racismo, desta vez protagonizada por uma mulher, na Arena do
Grêmio, mancha os nossos gramados com o preconceito, a falta de respeito com o
próximo e um ato de verdadeira covardia. Mais uma vez, um ato de tamanho primitivismo
vem para demonstrar o quanto o ser humano ainda carece de um sentimento de
fraternidade em relação aos demais cidadãos, bem como com a sociedade, de forma
mais ampla.
Na
noite de hoje ( 28 / 08 / 2014 ), goleiro do time do Santos, que veio a Porto
Alegre para enfrentar a equipe Grêmio pela Copa do Brasil, foi ofendido por uma
mulher, que já tem seu rosto estampado pelas redes sociais e provavelmente
deverá responder criminalmente por seu ato ridículo e criminoso. No entanto,
parece difícil acreditar que ainda existem pessoas com este tipo de postura tão
irresponsável e excludente.
Casos
semelhantes também têm acontecido pelos gramados de todo o mundo, onde a
discriminação racial parece ser uma doença na qual muitas pessoas não conseguem
se livrar. Mais ainda, acabam colocando terceiros em situações constrangedoras
pautadas pela falta de respeito e pela indiferença. Como uma mancha histórica
que jamais será apagada, o preconceito e o racismo vulgar da atualidade nada
mais são do que uma criação de um passado sujo, que envergonha cada passo que o
homem já deu em busca deste desenvolvimento forjado que estamos acostumados e
“comprar” por aí!
Falando
especificamente em futebol, um esporte tão acompanhado pelos quatro cantos do
mundo, chega a ser patética a forma como muitos atletas são tratados pelos
torcedores rivais ou adversários. As ofensas parecem cada vez mais banalizadas pelo
grande público e, ao mesmo tempo, completamente negligenciadas pelos órgãos
responsáveis por manter a ordem das coisas. Essa falta de um tratamento cordial
faz com se alimente nas pessoas um sentimento de tristeza e indignação. Por
exemplo, muitos gremistas já estão lançando variadas notas de repúdio contra
este verdadeiro ato criminoso da torcedora, que foi até a Arena para chamar o
goleiro adversário de “macaco”.
Neste
contexto, não podemos admitir que casos como este continuem acontecendo. O
racismo tem de ser levado a sério pelas autoridades e deve ser punido com
rigidez para que, num processo mais rápido possível, seja completamente
excluído da cultura de muitas pessoas hipócritas e medievalescas que ainda o
cultivam! Tanto nos gramados espalhados pelo mundo quanto em qualquer lugar da
sociedade, o respeito ao próximo precisa ser a regra para a manutenção de uma
sociedade harmoniosa entre os seus cidadãos.
Por
fim, o racismo não pode mais ser tolerado pela humanidade! Todas as pessoas são
extremamente iguais, independentes de quaisquer atributos físicos ou outros...
Todos temos os mesmo direito e deveres! Todos somos a mesma coisa, somos seres
humanos dotados de razão suficiente para respeitar as outras pessoas. Razões
suficientes para afirmar que esta mulher cometeu um ato criminoso e lamentável! Merece, portanto, a punição que
a lei lhe reserva!
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
A mercantilização da política e do sistema social.
Esta semana iniciou
a campanha eleitoral no rádio e na televisão. Candidatos de todas as legendas
apresentam suas "propostas" de forma a convencer um eleitor
politicamente ignorante e desacreditado em relação ao sistema político no
Brasil. Casos de bandidagem envolvendo "representantes" viraram tema
central, em contraposição dos reais projetos de governos que os candidatos
podem apresentar ao grande público.
Por outro lado,
temos a posição fiasquenta e ridícula de uma grande mídia que desrespeita
alguns candidatos e manipula informações conforme os seus interesses e, conseqüentemente,
os interesses da grande burguesia que controla as finanças do país. Neste
sentido, me parece complicado falar em representatividade, até porque, os
cidadãos só o são nos momentos em que algum pleito se aproxima.
Neste ínterim,
precisamos perceber que a nossa democracia não é aquela que valoriza as
necessidades reais da população, mas sim é a democracia exercida em nome de um
sistema corrupto e negligente que visa única e exclusivamente passar a mão na
cabecinha das elites. Mais ainda, entender a injeção de dinheiro privado em
campanhas políticas e em propagandas partidárias nos leva a perceber quem são
os representados nas instituições que deveriam ser do povo. Ou seja, se o
grande empresariado financiar campanhas, ele estará representado de forma
"democrática" nas instituições. Por outro lado, os partidos que
representam as minorias, já demasiado excluídas socialmente, e não dispõem de
recursos financeiros para fazer frente ao grande capital, serão derrotados e, conseqüentemente,
estarão submetidos aos interesses dos grandes financiadores da política, que
controlam o sistema todo através de seus pesados investimentos.
Como disse
anteriormente, não podemos falar em sistema democrático, no Brasil. É inegável
a desconexão de uma Constituição Federal dita democrática sendo falseada em um
território reprimido pelo poder imperialista e monopolizador do Estado. Ora,
não podemos esquecer que muitos ativistas ainda estão sendo investigados,
caluniados por meio de provas forjadas, e processados pelas polícias deste
sistema repressor por terem participado das manifestações que denunciaram tanto
vandalismo político, no ano passado.
Não bastasse tudo
isso, a questão da obrigatoriedade do voto talvez seja o principal motivo pelo qual
podemos ter certeza de que não somos um país democrático. Aqui, o voto é
obrigatório, e isso já é o suficiente para que os cidadãos se sintam coagidos a
fazerem o que não querem, mesmo que as instituições controladas pelo grande
capital o denominem "cidadão" (Patético, ato de votar como um
exercício da cidadania!) o ato de votar.
Por fim, as campanhas voam pelas ruas, pelas ondas
de rádio, televisão e internet. Os partidos com menos recursos, que não
conseguem sequer pagar uns R$ 50,00 diários a um panfleteiro qualquer, terão de
doar muito mais sangue. Terão de viver praticamente na utopia de vencer esta
grande mercantilização de todo o sistema social que existe hoje.
domingo, 20 de julho de 2014
Delírios de outrora !
Ô infância , delírios de
outrora
Quantos não foram os
delírios ?
Desta mente que nada evapora
A como eu lembro , os meus
fascínios !
Naquele dia de sol , tudo
estava decidido
Porém , por porém ; um sonho
, ninguém
Então pra nós dois , tudo
dividido
Assim conseguimos voar , ir
muito além
Além dos sonhos vadios
E dos beijos intelectuais
Além dos ventos gelados
E das catástrofes naturais
Mais ainda ; muito além da
vida
Porque a morte se apequenou
...
Mas se um dia tiver de
quedar
Em vida , te indico quem sou!
Então serás delirante...
E nossa infância há de
voltar!
Uma vida de diamantes...
Nascido pra sempre...
De tu : gostar !
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