domingo, 16 de novembro de 2014

Por que CHAPA 2 ao DCE da UFRGS?

       Em um debate ocorrido no Campus do Vale (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), alguns dias atrás, o mediador trouxe uma questão para que integrantes das chapas que disputam a eleição para a direção do DCE se posicionassem. Tal questão, completamente equivocada no seu teor político, colocou todas as chapas na mesma mistura, contra a chapa conservadora e de cunho altamente fascista que administra o DCE, atualmente.
       Confesso que tal questão não me surpreendeu, tendo em vista que muitas pessoas que compõem as próprias chapas de oposição defendem tal união enquanto, por dentro do jogo oportunista, articulam certo protagonismo e liderança em relação ao movimento estudantil. Ora, não me parece que os estudantes estejam, de qualquer maneira, obrigados a compactuarem com tais posturas.
        Neste sentido, o mais adequado me parece a construção de um programa que busque dialogar com os estudantes e com a totalidade da comunidade acadêmica de forma inclusiva, sem pretensões políticas ou interesses partidários. Ainda que distante do movimento estudantil, por motivos de insuficiência de tempo e outros de ordem particular, sempre participei de eleições acadêmicas votando nas chapas que julguei me representarem. Sempre apostei naqueles que poderiam, realmente, representar os estudantes, bem como lutar por uma universidade melhor para todos.
         Neste contexto, mais uma vez estarei exercendo o meu papel de estudante e participante nesta luta por uma UFRGS mais justa, paritária, por mais direitos aos estudantes, por mais respeito aos restaurantes universitários e aos seus trabalhadores e muitas outras melhorias como: A questão da moradia dos estudantes; A questão das bolsas e permanência; As questão referentes à estrutura da universidade; A questão da formação e qualidade do ensino. Essas são apenas algumas propostas que me fizeram acreditar em uma universidade melhor para todos! São apenas algumas demandas que surgem no seio do ME, com a participação de organizações, coletivos, e estudantes independentes que lutam de forma combativa, aguerrida e incansável por seus sonhos e anseios!
           Assim sendo, por tudo isso, esta nota visa a declarar todo o apoio deste blog à Chapa 2 : Na mesma barca - Unidade é pra lutar, para as eleições do DCE UFRGS 2014/2015. Entendendo que o programa político apresentado pela Chapa 2 é o mais coerente e que engloba os principais problemas dos quais os estudantes precisam e desejam se verem livres, convidamos todos os estudantes da UFRGS, leitores deste blog e comunidade de atuação na universidade para que conheçam as propostas desta chapa e depositem seu voto na CHAPA 2!
            Nos dias 18, 19 e 20 de Novembro, votem Chapa 2! Afinal de contas: estamos, todos, na mesma barca! Para maiores informações, visitem a página da Chapa 2 no Facebook!
Acesse: https://www.facebook.com/namesmabarca?fref=photo

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ao vencedor, as batatas! E aos lunáticos?


Finalizado o processo eleitoral que permitiu a reeleição de Dilma Rousseff à presidência da república, tudo o que restou foi a ofensa, a discórdia e a brutalidade política e moral oriunda de setores fascistas de uma direita derrotada. Ainda que se atirando cada vez mais para o lado do grande capital internacional e a setores fortemente influenciados por dedos e mãos imperiais, o PT acaba vencendo nas urnas e acaba causando a ira de conservadores medievalescos, provocando a perturbação da burguesia nacional.

Neste contexto, parece relevante pensar no futuro do país, mas também atentar para fatos curiosos que ocorreram durante as campanhas e debates. Mais ainda, pensar um pouco sobre o que vem se reproduzindo socialmente em consequência do pleito que ocorreu, dias atrás.

No último debate que antecedeu ao pleito e foi realizado na dita “maior” rede de televisão nacional ocorreu um fato curioso: um dos candidatos (Aécio Neves – PSDB) seguiu falando por um tempo considerável além daquele permitido para a sua colocação. Ora, a plateia mostrou insatisfação ao perceber que o mediador nada fez em relação ao ato do candidato de não respeitar o tempo permitido. Muito pior que isso, o mediador (William Bonner – o mesmo que já tinha atacado a presidente do Brasil em rede nacional) ainda assumiu uma postura tirânica ao ordenar em alto tom de voz que os “senhores” (Platéia) não se manifestassem. Nossa, quanta democracia!

Ora, diante disso, não parece difícil perceber que a grande mídia também tem os seus candidatos. Desta maneira, usa e abusa de táticas (Neste caso, o tempo!) para beneficiar políticos que, futuramente, possam satisfazer e defender os seus interesses nas casas “representativas”.

Por outro lado, após a vitória dilmista, uma onda de agressões morais, ofensas mútuas e toda sorte de preconceitos foram propagados em redes sociais por pessoas nitidamente despreparadas para debater sobre quaisquer questões que diga respeito ao Brasil. Assim, não há a menor dúvida de que estas ofensas vieram de setores burgueses, que utilizam de métodos fascistas como forma de criticar as políticas sociais realizadas pelo governo atual. Neste sentido, por desfilarem um capitalismo exacerbado, arrogância extrema e a acumulação de riquezas, o que amplia as desigualdades econômicas e sociais, acabam por reprovar que quaisquer pessoas tenham chances de se desenvolverem dentro deste sistema de forte exclusão, essência do capitalismo.

Enfim, os lunáticos relacionam Dilma e o PT ao comunismo em tempos e governos que escancaram uma brutal concentração de renda nas mãos de uma elite que nada faz a não ser choromingar de barriga cheia! O leitor deve lembrar as vaias que a presidente levou nos palcos teatrais da copa burguesa de futebol, que ocorreu este ano, no Brasil. Para fechar com chave de ouro, os lunáticos (Acreditem!!!) digerem a ideia do golpe comunista e da cubanização do país como algo certo, mesmo em um contexto em que o governo Obama é uma “grande alternativa” econômica para a estrutura burguesa brasileira.

Estes lunáticos...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Levantar, lutar, viver!



Meu espírito anda dormente, como uma nuvem no ar
Meus sonhos são tão caretas, procuro razão para amar!
Procuro o que o tempo levou, retalhos que nunca esqueci
E a vida que ninguém me tirou, a cada instante: nasci!

De tanta coisa a fazer
Levantar, lutar, viver!
Porque minha alma não anda só
Jamais temerá ao morrer!

Minha casa anda vazia, os retratos me lembram a dor
Das batalhas em que travava, faltava – me um grande amor!
De todos os sentimentos, sonhar na sombra fogosa
Minha deusa é comunista, guerreira e valorosa!

Um dia a mais, sem escolher
Levantar, lutar, viver!
E de cada retalho encontrado
Uma vida que eu possa querer!

Enfim, caminhando eu vou, sem ter um destino certo
Minha deusa comunista não abandona: sempre perto!
Agarro, então, sua mão; vivemos de longa viajem
Inseparáveis como um todo, rabiscando uma nova verdade!

A cada esquina, feliz te fazer
Levantar, lutar, viver!
Minha deusa é comunista
Por tudo, não vou te perder!

domingo, 28 de setembro de 2014

O TSE e suas propagandinhas “democráticas”.



Sempre que chega o momento de os cidadãos brasileiros cumprirem a sua obrigação com o sistema eleitoral[1] as instituições responsáveis por regular o sistema “representativo” lançam suas propagandas com a intenção de levar o eleitor às urnas. Assim, o exercício da “cidadania” torna – se um motivo de festa, com direito a músicas com letras altamente idealizantes e, por certo, alienantes. Para citar um exemplo de grande importância, o Tribunal Superior Eleitoral lança suas músicas e propagandas por mediação de emissoras de rádio e televisão espalhadas pelo país inteiro. Desta forma, incentiva o eleitor a votar com consciência, como se isso fosse suficiente para destruir um sistema tão manipulador e permanente, que atua no Brasil desde que os portugas invadiram estas terras.
O que impressiona no Tribunal Superior Eleitoral, é que ele regula apenas algumas mazelas de um sistema completamente antidemocrático[2]. Por exemplo, quem define os candidatos que estarão nos debates apresentando as suas propostas são aqueles que são escolhidos pela grande mídia, instituição que tem influencia direta para um público politicamente influenciável. Neste sentido, mentirosamente, argumenta – se que tal seleção encontre respaldo em pesquisas. Ora, visivelmente a pesquisa tem a nítida intenção de induzir o eleitor mais para um ou outro lado, mas sempre preservando os candidatos de ponta.
Nesta conjuntura, podemos perceber um nítido silêncio por parte deste Tribunal que se diz da Democracia. Ou seja, não há uma igualdade em todo o processo eleitoral. Quem está por baixo, lá embaixo permanecerá! Então confirmamos a atuação de uma democracia unicamente burguesa quando os candidatos e partidos que recebem muito dinheiro de empresários e influência de padrinhos políticos corruptos têm mais chance do que os demais.
Desta maneira, se realmente podemos ter um processo decisório democrático como supõe a CF e vende o sistema burguês[3], como pode haver candidaturas que são impedidas de chegar ao grande público? Se o TSE lança músicas e propagandas para o cidadão votar com consciência em nome da tal democracia, por que não pode regular, também, a aparição de candidatos de forma igualitária, independente de agremiação política de interesse ou de recurso financeiro que o possa manter?
Ora, ao silenciar a respeito alguns fatos importantes sobre esta democracia inventada, os órgãos do Estado (TSE, em especial.) acabam obrigando os cidadãos a votarem em alguém. Logo, os cidadãos só podem conhecer aqueles candidatos que estão sendo apresentados na televisão ou no rádio, aqueles mesmos que recebem dinheiro para financiamentos de campanhas objetivando interesses alheios ao que espera o povo; mais ainda, aqueles que têm condições financeiras de comprar mais tempo na televisão e no rádio. Assim, podemos comprovar que existem candidatos que representam todo um sistema de coisas que tendem a “reformar” o irreformável. Existe um grupo de partidos e de candidatos que estão trabalhando para que o atual sistema continue a excluir alguns postulantes que não aderem ao sistema sujo, mercadológico, corrupto e interesseiro que o próprio Tribunal Superior Eleitoral insiste em vender como democrático.
Por fim, existe uma grande maquiagem que cobre a nebulosa e mentirosa venda de uma democracia que nunca existiu, no Brasil. Como posso apresentar o meu candidato a alguém, se ele não aparece em debates com a mesma freqüência daqueles que representam grandes empresas e partidos financiados pelo sistema atual? Como o meu candidato terá alguma chance se o sistema está moldado a destruí – lo de forma que jamais chegue ao poder? Então, continuaremos a dançar com as músicas que o TSE lança nos meios de comunicação como se a festa da democracia fosse real e como se o sistema representativo existisse!




[1] Ainda que as instituições burguesas insistam em vender, por meio de uma mídia com instinto altamente manipulador e elitista, o tal “Estado Democrático de Direito”, podemos perceber a própria CF que define o voto obrigatório no Brasil para os maiores de 18 anos (CF, Art. 14, § 1º e inciso I). Neste sentido, o aspecto “democrático” é meramente ilusório com a obrigação do voto.
[2] Justamente ao contrário do que o próprio Tribunal coloca em seu subtítulo. A saber: “O Tribunal da Democracia”.
[3] Neste sistema, impossível não colocar o TSE, instituição fundamental para a propagação dos principais objetivos do grande capital e dos mercenários que governam o sistema “moderno” da nossa política.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mauro Iasi, em campanha, visita Porto Alegre.




“JÁ É TEMPO DOS CORAÇÕES PULAREM FORA DO PEITO, EM PASSEATA, EM MULTIDÃO”

O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Mauro Iasi, esteve visitando Porto Alegre no último sábado, dia 13 / 09 / 2014. A passagem do candidato comunista à presidência da república é parte de sua dedicada e incansável campanha, que já passou por diversas cidades do país inteiro.
Mauro Iasi participou de uma série de atividades com a presença da militância do PCB, bem como a presença dos candidatos gaúchos que representarão o partidão no próximo pleito. Entre as atividades realizadas, ocorreu uma caminhada pelas ruas de centro histórico de Porto Alegre e, pelo menos, dois atos políticos na sede do PCB – RS , entre outras.[1][2]
O candidato apresentou suas propostas de governo aos cidadãos porto-alegrenses. Em um rápido discurso no Largo Glênio Peres, Mauri Iasi salientou a importância do socialismo para os brasileiros, bem como a necessidade de combater os privilégios das classes dominantes que atuam no Brasil.
O motivo pelo qual a grande mídia não deu atenção à passagem do candidato pela cidade está justamente naquilo que, entre outros, o comunista pretende combater: os privilégios das classes dominantes. Neste sentido, e isso é fato no Brasil inteiro, parece obvia a postura da imprensa de excluir dos debates alguns candidatos de esquerda.
Ora, o argumento que a grande mídia, manipuladora e burguesa, usa para excluir alguns candidatos está no percentual de pesquisas eleitorais perceptivelmente direcionadas. Em outras palavras: podemos excluir os quatro últimos colocados, no Campeonato Brasileiro de Futebol, como se eles estivessem de fora, sem ao menos jogar? Não teriam de ter a chance de vencer os adversários mais fortes?
Será que todos os presidenciáveis não devem ter exatamente a mesma chance de colocar suas propostas de governo para que o grande público possa escolher em quem votar? Por que este sistema trabalha de forma tão escrota a ponto cultivar e disseminar o analfabetismo político, propagando sempre os mesmos personagens e as velhas polaridades criadas e vendidas como solução para o futuro do país? Que democracia é essa em que só alguns candidatos, de corpo e alma burguês, têm o poder e a oportunidade, e apenas isso?
Por fim, a passagem do candidato do PCB pela capital dos gaúchos também promoveu algumas atividades partidárias. Entre elas, a realização de debates e reuniões envolvendo os militantes da União da Juventude Comunista (UJC) de diversas cidades do Rio Grande do Sul. Mais ainda, na noite de sábado, foi realizado o “Sarau pelo Poder Popular”, uma atividade cultural, organizada pela UJC de Porto Alegre, onde teve a presença marcante de jovens comunistas de cidades gaúchas e também militantes do Partido Comunista Brasileiro.


[1] Foto 1 : Mauri Iasi discursa para a militância em ato que ocorreu antes da passeata de sábado, na sede do Partido Comunista Brasileiro (PCB– RS).   Em tom humorado, o candidato aponta alguns eixos do seu programa de governo.
[2] Foto 2 : Mauro Iasi volta a discursar no período da noite, em sala localizada no mesmo prédio da sede do PCB – RS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O racismo no futebol.


Mais uma cena de racismo, desta vez  protagonizada por uma mulher, na Arena do Grêmio, mancha os nossos gramados com o preconceito, a falta de respeito com o próximo e um ato de verdadeira covardia. Mais uma vez, um ato de tamanho primitivismo vem para demonstrar o quanto o ser humano ainda carece de um sentimento de fraternidade em relação aos demais cidadãos, bem como com a sociedade, de forma mais ampla.
Na noite de hoje ( 28 / 08 / 2014 ), goleiro do time do Santos, que veio a Porto Alegre para enfrentar a equipe Grêmio pela Copa do Brasil, foi ofendido por uma mulher, que já tem seu rosto estampado pelas redes sociais e provavelmente deverá responder criminalmente por seu ato ridículo e criminoso. No entanto, parece difícil acreditar que ainda existem pessoas com este tipo de postura tão irresponsável e excludente.
Casos semelhantes também têm acontecido pelos gramados de todo o mundo, onde a discriminação racial parece ser uma doença na qual muitas pessoas não conseguem se livrar. Mais ainda, acabam colocando terceiros em situações constrangedoras pautadas pela falta de respeito e pela indiferença. Como uma mancha histórica que jamais será apagada, o preconceito e o racismo vulgar da atualidade nada mais são do que uma criação de um passado sujo, que envergonha cada passo que o homem já deu em busca deste desenvolvimento forjado que estamos acostumados e “comprar” por aí!
Falando especificamente em futebol, um esporte tão acompanhado pelos quatro cantos do mundo, chega a ser patética a forma como muitos atletas são tratados pelos torcedores rivais ou adversários. As ofensas parecem cada vez mais banalizadas pelo grande público e, ao mesmo tempo, completamente negligenciadas pelos órgãos responsáveis por manter a ordem das coisas. Essa falta de um tratamento cordial faz com se alimente nas pessoas um sentimento de tristeza e indignação. Por exemplo, muitos gremistas já estão lançando variadas notas de repúdio contra este verdadeiro ato criminoso da torcedora, que foi até a Arena para chamar o goleiro adversário de “macaco”.
Neste contexto, não podemos admitir que casos como este continuem acontecendo. O racismo tem de ser levado a sério pelas autoridades e deve ser punido com rigidez para que, num processo mais rápido possível, seja completamente excluído da cultura de muitas pessoas hipócritas e medievalescas que ainda o cultivam! Tanto nos gramados espalhados pelo mundo quanto em qualquer lugar da sociedade, o respeito ao próximo precisa ser a regra para a manutenção de uma sociedade harmoniosa entre os seus cidadãos.
Por fim, o racismo não pode mais ser tolerado pela humanidade! Todas as pessoas são extremamente iguais, independentes de quaisquer atributos físicos ou outros... Todos temos os mesmo direito e deveres! Todos somos a mesma coisa, somos seres humanos dotados de razão suficiente para respeitar as outras pessoas. Razões suficientes para afirmar que esta mulher cometeu um ato criminoso  e lamentável! Merece, portanto, a punição que a lei lhe reserva!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A mercantilização da política e do sistema social.

Esta semana iniciou a campanha eleitoral no rádio e na televisão. Candidatos de todas as legendas apresentam suas "propostas" de forma a convencer um eleitor politicamente ignorante e desacreditado em relação ao sistema político no Brasil. Casos de bandidagem envolvendo "representantes" viraram tema central, em contraposição dos reais projetos de governos que os candidatos podem apresentar ao grande público.
Por outro lado, temos a posição fiasquenta e ridícula de uma grande mídia que desrespeita alguns candidatos e manipula informações conforme os seus interesses e, conseqüentemente, os interesses da grande burguesia que controla as finanças do país. Neste sentido, me parece complicado falar em representatividade, até porque, os cidadãos só o são nos momentos em que algum pleito se aproxima. 
Neste ínterim, precisamos perceber que a nossa democracia não é aquela que valoriza as necessidades reais da população, mas sim é a democracia exercida em nome de um sistema corrupto e negligente que visa única e exclusivamente passar a mão na cabecinha das elites. Mais ainda, entender a injeção de dinheiro privado em campanhas políticas e em propagandas partidárias nos leva a perceber quem são os representados nas instituições que deveriam ser do povo. Ou seja, se o grande empresariado financiar campanhas, ele estará representado de forma "democrática" nas instituições. Por outro lado, os partidos que representam as minorias, já demasiado excluídas socialmente, e não dispõem de recursos financeiros para fazer frente ao grande capital, serão derrotados e, conseqüentemente, estarão submetidos aos interesses dos grandes financiadores da política, que controlam o sistema todo através de seus pesados investimentos.
Como disse anteriormente, não podemos falar em sistema democrático, no Brasil. É inegável a desconexão de uma Constituição Federal dita democrática sendo falseada em um território reprimido pelo poder imperialista e monopolizador do Estado. Ora, não podemos esquecer que muitos ativistas ainda estão sendo investigados, caluniados por meio de provas forjadas, e processados pelas polícias deste sistema repressor por terem participado das manifestações que denunciaram tanto vandalismo político, no ano passado.
Não bastasse tudo isso, a questão da obrigatoriedade do voto talvez seja o principal motivo pelo qual podemos ter certeza de que não somos um país democrático. Aqui, o voto é obrigatório, e isso já é o suficiente para que os cidadãos se sintam coagidos a fazerem o que não querem, mesmo que as instituições controladas pelo grande capital o denominem "cidadão" (Patético, ato de votar como um exercício da cidadania!) o ato de votar.

Por fim, as campanhas voam pelas ruas, pelas ondas de rádio, televisão e internet. Os partidos com menos recursos, que não conseguem sequer pagar uns R$ 50,00 diários a um panfleteiro qualquer, terão de doar muito mais sangue. Terão de viver praticamente na utopia de vencer esta grande mercantilização de todo o sistema social que existe hoje.

domingo, 20 de julho de 2014

Delírios de outrora !


Ô infância , delírios de outrora
Quantos não foram os delírios ?
Desta mente que nada evapora
A como eu lembro , os meus fascínios !

Naquele dia de sol , tudo estava decidido
Porém , por porém ; um sonho , ninguém
Então pra nós dois , tudo dividido
Assim conseguimos voar , ir muito além

Além dos sonhos vadios
E dos beijos intelectuais
Além dos ventos gelados
E das catástrofes naturais

Mais ainda ; muito além da vida
Porque a morte se apequenou ...
Mas se um dia tiver de quedar
Em vida , te indico quem sou!

Então serás delirante...
E nossa infância há de voltar!
Uma vida de diamantes...
Nascido pra sempre...
De tu : gostar !