Finalizado o processo
eleitoral que permitiu a reeleição de Dilma Rousseff à presidência da
república, tudo o que restou foi a ofensa, a discórdia e a brutalidade política
e moral oriunda de setores fascistas de uma direita derrotada. Ainda que se
atirando cada vez mais para o lado do grande capital internacional e a setores
fortemente influenciados por dedos e mãos imperiais, o PT acaba vencendo nas
urnas e acaba causando a ira de conservadores medievalescos, provocando a
perturbação da burguesia nacional.
Neste contexto, parece
relevante pensar no futuro do país, mas também atentar para fatos curiosos que
ocorreram durante as campanhas e debates. Mais ainda, pensar um pouco sobre o
que vem se reproduzindo socialmente em consequência do pleito que ocorreu, dias
atrás.
No último debate que
antecedeu ao pleito e foi realizado na dita “maior” rede de televisão nacional
ocorreu um fato curioso: um dos candidatos (Aécio Neves – PSDB) seguiu falando
por um tempo considerável além daquele permitido para a sua colocação. Ora, a plateia
mostrou insatisfação ao perceber que o mediador nada fez em relação ao ato do
candidato de não respeitar o tempo permitido. Muito pior que isso, o mediador
(William Bonner – o mesmo que já tinha atacado a presidente do Brasil em rede
nacional) ainda assumiu uma postura tirânica ao ordenar em alto tom de voz que
os “senhores” (Platéia) não se manifestassem. Nossa, quanta democracia!
Ora, diante disso, não
parece difícil perceber que a grande mídia também tem os seus candidatos. Desta
maneira, usa e abusa de táticas (Neste caso, o tempo!) para beneficiar
políticos que, futuramente, possam satisfazer e defender os seus interesses nas
casas “representativas”.
Por outro lado, após a
vitória dilmista, uma onda de agressões morais, ofensas mútuas e toda sorte de
preconceitos foram propagados em redes sociais por pessoas nitidamente
despreparadas para debater sobre quaisquer questões que diga respeito ao
Brasil. Assim, não há a menor dúvida de que estas ofensas vieram de setores burgueses,
que utilizam de métodos fascistas como forma de criticar as políticas sociais
realizadas pelo governo atual. Neste sentido, por desfilarem um capitalismo
exacerbado, arrogância extrema e a acumulação de riquezas, o que amplia as
desigualdades econômicas e sociais, acabam por reprovar que quaisquer pessoas
tenham chances de se desenvolverem dentro deste sistema de forte exclusão,
essência do capitalismo.
Enfim, os lunáticos
relacionam Dilma e o PT ao comunismo em tempos e governos que escancaram uma
brutal concentração de renda nas mãos de uma elite que nada faz a não ser
choromingar de barriga cheia! O leitor deve lembrar as vaias que a presidente
levou nos palcos teatrais da copa burguesa de futebol, que ocorreu este ano, no
Brasil. Para fechar com chave de ouro, os lunáticos (Acreditem!!!) digerem a ideia
do golpe comunista e da cubanização do país como algo certo, mesmo em um
contexto em que o governo Obama é uma “grande alternativa” econômica para a
estrutura burguesa brasileira.
Estes lunáticos...
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