terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Futebol, vamos chutar o balde?



Medo!
Repito: medo! Esta é a palavra que define a opção, por parte de Luxa e seus cordeirinhos, para o Grêmio atuar com reservas nos últimos clássicos contra o Internacional. Sinceramente, não consigo encontrar outro motivo racional que me leve a crer que o melhor seria fazer o que o técnico fez. Em outras palavras, suponho que o técnico gremista temeu perder um clássico para não expor o time ou a própria imagem frente à imprensa e aos rivais. A desculpa de poupar jogadores para a Libertadores não se justifica, na medida em que o Grêmio fará, pelo menos, dois jogos treinos antes do jogo contra o Caracas. Ou tais partidas não apresentam riscos aos atletas?
Enfim, o medo tomou conta e o time reserva do Grêmio foi escalado para fazer o impossível: vencer o Internacional. Pois parece que estão fazendo a nossa maior rivalidade virar algo insignificante. Assim, quem perde são todos! Por falar em medo de perder, será que haveria fiasco maior do que aquele que o Grêmio protagonizou na sua Arena, na primeira partida pela fase de grupos da Libertadores? Pensemos...

Caso Oruro!
Parece que, cada vez mais, os torcedores e dirigentes do Corinthians estão perdendo o senso do ridículo. Como se nada demais tivesse acontecido, eles insistem em procurar culpados por um “acidente”! A Conmebol é a culpada, pois não fiscaliza os estádios e é muito rigorosa na aplicação de suas penas. E a polícia, que não faz a revista adequada, acarretando a entrada e o uso de fogos de artifícios e sinalizadores (Como o que matou o jovem de 14 anos) ? Pois é, cada um com as suas loucuras! Por falar nisso, e o aparecimento de um menor que se diz culpado pelo uso do sinalizador que causou a morte de Kevin? Mas não! Tudo acidente, assim como na ocasião que o Corinthians caiu na Pré-libertadores e teve o ônibus da delegação apedrejado e chutado pelos torcedores. Mas não! Tudo acidente, como o quebra – quebra protagonizado pelos torcedores em um aeroporto, no ano passado, quando a equipe participava do mundial de clubes!

Sacode no Barcelona
Mesmo jogando fora de casa, o Real Madrid não tomou conhecimento do grande Barcelona e venceu por 3 X 1. O jogo foi bastante disputado, apesar do placar elástico. Com grande desempenho da equipe de Cristiano Ronaldo, o Barça viu suas principais qualidades anuladas pela ótima articulação e posicionamento da equipe adversária! Com o resultado, o Real se classifica para a final da Copa do Rei.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Geral do Grêmio e Avalanche...



Confesso que escrevo este texto com um pouco de receio. Não pelo título em si, mas o que ele pode significar a muitas pessoas. Muitas das quais resolvem fazer referências à torcida e sua forma de atuação apenas quando algo de ruim acontece. Neste sentido, tudo de bom fica pelo caminho, uma linda história se perde. Bandeiras, trapos, canções de incentivo, melhor acabar com tudo isso! Seria mesmo?
O recente incidente ocorrido na Arena, levou a público um problema como o da boate Kiss. Agora, tudo é medo, tudo é extinção. Verdadeiro discurso aos que são carentes de boas alternativas aos maiores problemas! Pois que, esta é a palavra: extinção!
A negligência do poder público contribuiu de forma significativa para o desastre em Santa Maria, não fosse isso, o estabelecimento era para estar fechado! E na Arena, o que aconteceu? Por que os fiscais não recomendaram mais ferros antiavalanche também nas partes mais baixas das arquibancadas da Arena? Por que não pediram para colocarem uma mureta alta como a do estádio Olímpico? Se estes procedimentos não fossem rigidamente obedecidos, que realizassem o jogo no antigo estádio! Neste caso, nenhum acidente teria acontecido!
E fica a questão: Por que o MP, tão dono da verdade, depois de grandes tragédias, pensa apenas em investigar, ordenar interdições, ao invés de contribuir nas fiscalizações? Não teria, este órgão público, poder suficiente para impedir o funcionamento da Arena, em caso de irregularidades?
Ora, já estamos acostumados com idéia de que o poder público não tem efetividade nenhuma, a não ser mandar e desmandar. A incompetência tende a trazer definições que beiram ao autoritarismo. Dessa forma, ignorando toda a importância que Geral e a Avalanche tem para o Grêmio, ele aconselha a extinção: da torcida Geral do Grêmio; da sua tradicional comemoração, a Avalanche e, num futuro bem próximo, os cantos que embalam o time em busca da vitória.
Na noite de ontem, umas das escolas de samba do grupo especial de Porto Alegre trouxe a história das moradas do nosso tricolor gaúcho. Um grande espetáculo cultural, como o carnaval, jamais poderia deixar de fora uma tradição tão importante do nosso futebol: a Avalanche! E lá estava ela, em um carro alegórico puxado por uma estrela que brilhará pra sempre em céus gremistas: o incrível Tarciso Flecha Negra.
Na realidade, ainda não consegui decifrar as siglas deste jogo. Agora, o próprio presidente Koff vem a público dizer que a colocação de cadeiras é uma necessidade, para a segurança do público. Pois então, digo – lhes o que pode ser produtivo para a segurança de qualquer pessoa na nossa sociedade atual:
Assista aos jogos de futebol em casa, pela televisão, pois a cidade não oferece segurança e você pode ser assaltado ou pode ser privado de sua vida em qualquer esquina!
Junte bastante dinheiro e compre inúmeros remédios que possam lhe salvar em um momento grave, pois o sistema de saúde deve demorar a chegar em sua casa, se chegar! Apenas dois exemplos...
Enfim, o presidente Koff é um cara inteligente. Ontem fez uma grande contratação, e tenho plena convicção de que quer construir um time campeão. Mas não é apenas isso! Não existe time sem torcida e não existe torcida sem as suas formas tradicionais de cantos, gestos, bandeiras, trapos e comemorações.
Fica o meu relato de apoio a uma torcida que não merece ser vista apenas por ângulos ruins. Pois ela balança o Grêmio em momentos de turbulência! Ela canta e apóia o tempo inteiro! Ela faz, sim, Avalanche, que é a sua principal comemoração! Agora, lembrei de uma passagem de Paulo Sant’Ana: “Que torcida maravilhosa esta Geral do Grêmio”! Por isso, ela tem de estar onde é o seu lugar: atrás do gol! Com mais segurança, com toda a certeza, mas também com suas características comemorativas de cantos, bandeiras e trapos! Com seus tambores e incentivos! Todos sabem que, com segurança, tudo pode funcionar! O que jamais podemos aceitar é que algo tão lindo e entusiasmante possa acabar!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Uma juventude saudável!


Sempre que o tempo sobrava, lá estava o rapaz a dar a sua corridinha de, pelo menos, quarenta e cinco minutos. Em qualquer lugar desta cidade grande, em qualquer parque ou praça, ele estava lá, com sua bermuda longa, camiseta de mangas cavadas e fones pequenos cravados no ouvido.
Na verdade, sempre que lembro deste rapaz, uma juventude inteira me vem à mente. Mas não uma juventude minha, individualmente, mas uma juventude que está por todo os cantos da cidade. Em cada bairro, vila, casebre, classe nobre; enfim, simplesmente uma juventude.
Nos dias de hoje, cada pessoa curte a sua juventude como melhor lhe agrada. Sempre tem os que ficam a filosofar até altas horas nas redes sociais, bebendo um bom vinho ou lambendo – se em um belo e gelado copo de cerveja. Por outro lado, muitos amigos se reúnem para trocar notas de violão ao sabor de um bom churrasco. Ainda, muitos resolvem pelo caminho das drogas como se fosse uma saída para driblar os incômodos de uma vida difícil, complicada. Enfim, a juventude assumo diversos caminhos onde cada vida será conduzida por diferentes estradas.
Ora, mas o que a juventude tem a ver com aquele rapaz citado no primeiro parágrafo deste texto? Digamos que penso na juventude como um amplo campo de vivências onde o trato da saúde também é algo que interessa, pelo menos a mim. Digo isso, porque penso que existem muitos jovens que estão com a cabeça em outras atividades.
Viver as noites de baladas, curtir formas sedentárias de vida, e muitas outras atividades que colocam a saúde em planos secundários. Neste sentido, vivem uma juventude onde acabam abandonando por inteiro suas preocupações com a sua vida e saúde.
Na verdade, não sei se aquele rapaz que realiza as suas corridas periódicas sai à noite. Não sei se consome drogas nas festas e baladas em Porto Alegre. Enfim, não sei como ele vive a sua juventude! Não sei que tipo de valores habitam a sua cabeça. Mesmo assim, esboço uma tentativa de relacionar as suas corridas com um, mesmo que pequeno, valor dado a sua saúde. Em outras palavras, o rapaz utiliza – se de exercícios físicos, algo muito recomendado e inteiramente apoiado por praticamente toda a classe médica.
Finalizando, tenho a plena convicção de que cada juventude deve ser vivida da melhor maneira possível. Cada pessoa deve trilhar o seu caminho, buscar a sua felicidade. No entanto, nunca é demais dedicar uma pequena reflexão sobre a própria saúde.