Roger, de volta!

    Roger, de volta!

     Era um fato notável que o Grêmio não vinha apresentando um bom futebol. Sob o comando de Mancini, a equipe era pouco organizada na criação e carecia de marcação forte nas jogadas laterais de campo, dentre tantos outros problemas.

     Então, chega ao fim a segunda passagem de Vagner Mancini pelo imortal tricolor. Foram 18 jogos; sem êxito na luta contra o rebaixamento; porém, deixa a equipe na liderança do campeonato regional.

     Pois é essa equipe que Roger Machado terá como ferramenta para fazer o tricolor gaúcho retornar à elite do futebol brasileiro e buscar desempenho para conquistar títulos. Será que conseguirá? Apesar das dificuldades futuras, acredito que o novo treinador consiga tirar um pouco mais desse time, que parece atuar cada vez mais desanimado dentro de campo.  

     Roger Machado conhece muito bem o clube, desde a época em que brilhava como jogador até a sua primeira passagem como comandante. Precisamos ter em mente que aquele Grêmio que encantou o Brasil com seu futebol nas mãos de Renato Gaúcho foi decorado, ornamentado e organizado pelo mandatário que agora está retornando.

     Portanto, apesar de ser uma tarefa bastante difícil, acredito que o treinador, que estará assistindo ao jogo de logo mais do lado de fora da casamata, consiga realizar um bom trabalho e, principalmente, logre êxito em conduzir o Grêmio para onde é o seu lugar: a elite do futebol nacional. 

     Eu surpreso? Sim !

     Confesso que fiquei bastante surpreso com a contratação de Roger. Apesar da impaciência, frequentes vaias e cobranças da torcida gremista em relação a Vagner Mancini, jamais imaginei que ele seria demitido, pelo menos agora. Imagina se não seria surpresa saber quem seria o seu substituto?

     Pois que, nós gremistas, precisamos acreditar nas identidades reais, e jamais virtuais ( Vide o caso de "amor" internetesco entre o Douglas Costa e o Grêmio ! ), dos nossos ídolos com o nosso clube do coração. E Roger, sim, se identifica com o Grêmio, essa entidade do futebol que ocupou sua gloriosa carreira por mais de 20 anos!

      Roger, de volta!

      Avante, imortal tricolor!

  

Moçâmedes - o buraco dos passarinhos.

                                 Moçâmedes - o buraco dos passarinhos.

  

       Você já ouviu falar em “Chitoto Chobatua”, ou o buraco dos passarinhos?

 

     Pois então vamos fazer um rápido passeio pela província de Namibe, em Angola, para conhecer um pouco sobre essa região e sua história! Vamos nessa? 
    Estamos em Moçâmedes, cidade capital da província de Namibe, cujo primeiro nome teria sido “Chitoto Chobatua”. O termo significa “buraco dos passarinhos” e teria sido dado pelos mucubais - uma comunidade seminômade que vive do gado e da agricultura e habita a região do deserto de Namibe (Foto 1) - a uma comunidade de pescadores e caçadores na baia de Namibe, por volta de 1.400. 
      Uma das principais manifestações culturais é a “Festa do mar”, que costuma ocorrer no mês de março. Durante esse evento, milhares de pessoas acompanham apresentações e shows de músicos e artistas locais, angolanos e, até mesmo, internacionais. O ponto de encontro para essa grande expressão cultural é na marginal de Moçâmedes (Foto 3), que fica tomada durante os festejos! 
  Como não poderia deixar de ser, a principal atividade esportiva do povo moçamedense é o futebol, o que aqui no Brasil também é aceito por unanimidade como a nossa grande paixão nacional! Equipes como Atlético Desportivo Petróleos de Namibe e Interclube do Namibe são times de ponta naquela região. O último, inclusive, já participou do famoso Girabola, o principal campeonato de futebol do país, organizado pela Federação Angolana de Futebol. 
     Por fim, o antigo “buraco dos passarinhos”, hoje, chama – se Moçâmedes, conta com uma área de aproximadamente 8.916 Km quadrados e com uma população de mais de 335 mil pessoas. Assim coma tantas outras espalhadas pelo continente africano e pelo mundo inteiro, essa cidade também teve um desenvolvimento histórico fortemente amparado em processos de colonização, exploração, escravidão, violência, pobreza e guerras. 
      No entanto, prefiro encerrar esse breve texto com a linda imagem do Forte de São Fernando do Namibe, ou Fortaleza do Namibe (Foto 4). Esse forte foi criado durante a colonização portuguesa, na primeira metade do século XIX, com a função de proteger um presídio que fora ali criado. 
    Espero que tenham gostado dessa nossa viagem relâmpago para conhecer um pouco dessa simpática e interessante cidade angolana. Grande abraço a todos e até a próxima!

Os mucubais

                                                              

                                                              A marginal de Moçâmedes

A Fortaleza de São Fernando do Namibe