Dia destes estava rumando ao centro - dentro do coletivo - quando algo muito interessante me despertou a atenção . Era uma tarde fabulosa de segunda - feira , dia de matar as aulas para resolver problemas particulares no centro desta bela capital . O Sol das 15 horas penetrava pela empoeirada janela do D43 . Na margem direita do arroio dilúvio , vulgo Rio Ipiranga , um homem moreno e maltrapilho andava a passos lentos . Estávamos próximo à PUCRS . As mãos levantadas como se estivesse fazendo uma espécie de oração . Estaria ele agradecendo à Deus um bem desfrutado ? Mesmo um tanto quanto afastado daquele cidadão , conseguia ver os seus lábios se movimentando de um lado para outro . Ou seja , ele caminhava lentamente , com as mãos erguidas e falando ! Ora ! Mas não tinha ninguém com o pobre coitado ! O louco falava sozinho ? Sim falava sozinho , mas quem disse que ele era louco ? E mais ainda : quem foi que disse que o homem era um pobre coitado ?
Pois é , parece que ainda não aprendemos a lidar com situações diferente daquelas as quais vivenciamos no nosso dia - dia . Talvez se olhássemos para os outros de maneira neutra - sem expor os nossos valores - poderíamos compreender melhor o complexo que é cada contexto que cerca uma vida . Por isso não devemos julgar ninguém , a não ser que queiramos o mesmo para nós . Não devemos nos precipitar diante de qualquer visão , mas sim entender de forma racional o que passa no entorno desta visão .
Logo mais acontece mais uma batalha em busca do tri da Taça Libertadores da América . O tricolor gaúcho mais uma vez entra em campo com seus soldados para um novo combate fora do país . Mesmo longe , nós estaremos aqui com a cuia na mão e o coração na ponta do pé torcendo pelo nosso querido e amado Grêmio . Avante Grêmio ! A Libertadores é a nossa cara !
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